Aprenda
Veja quais são os passos para investir na bolsa:
Objetivo
Em primeiro lugar, é necessário que o investidor tenha um objetivo para seu investimento. Defina em quanto tempo pretende concretizá-lo .
Corretoras
A escolha da corretora é importante, pois ela dará suporte para que o investidor compreenda o funcionamento da bolsa. A corretora pode ser escolhida em uma lista disponível no site da Bovespa. O ideal é analisar as taxas de corretagem e de custódia, os serviços oferecidos e decidir qual é a melhor opção para seu objetivo.
Tipo
A partir daí, veja como você vai atuar na bolsa. Há várias opções de investimento e formas mais ou menos arriscadas: compra direta de ações, Fundos de Índices (ETFs), clubes de investimento e fundo de investimento em ações.
Compra direta
A forma mais tradicional de investir na bolsa é escolher as ações que deseja adquirir e dar a ordem de compra para a sua corretora.
Fundos de Índices (ETFs)
Os Fundos de Índices representam um grupo de empresas de um determinado setor de mercado, não uma empresa específica. Há ETFs que representam as empresas do setor imobiliário ou do setor de consumo, por exemplo.
Clubes de Investimento
São formados por grupos de pessoas, sejam amigos, parentes, colegas de trabalho, entre outros, que partilham de um mesmo objetivo.
Fundo de Investimento
O Fundo de Investimento corresponde a uma carteira de ações escolhida e gerenciada por um banco ou outra instituição financeira.
Perspectiva
Uma dica é conhecer bem o negócio da empresa em que você está investindo, analisando as perspectivas de crescimento e comportamento do mercado em que ela atua.
Fonte: BM&F Bovespa
Estudo
Aula de finanças ajuda no futuro
Alunos da rede pública que recebem aulas de finanças pessoais estão mais preparados para lidar com dinheiro e conceitos de gasto e poupança, segundo um estudo elaborado pelo Banco Mundial (Bird), que criou um indicador para medir os conhecimentos gerais de finanças dos estudantes. Os alunos que receberam as aulas (metade dos 27 mil alunos que participam do programa) tiveram 60,4 pontos no questionário aplicado, em uma escala que vai de zero a 100 pontos no índice. Já os que não tiveram as aulas de finanças receberam apenas 56,1 pontos.
Em ambos os casos, no entanto, a pontuação classifica os alunos como nível intermediário de conhecimento sobre finanças. O projeto envolve 891 escolas públicas distribuídas entre Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Tocantins, Distrito Federal e Minas Gerais. A maioria desses alunos tem entre 15 e 18 anos e uma renda familiar concentrada na faixa de R$ 510 a R$ 2.040, segundo o relatório. (JPS, com agências)
O dinamismo do mercado acionário tem atraído cada vez mais jovens para a bolsa de valores, que pode ser usada como uma poupança para seus investimentos. De acordo com a BM&F Bovespa, 27 mil jovens de 16 a 25 anos investem na bolsa. Outros 2,1 mil acionistas têm menos de 16 anos. Os números correspondem a menos de 5% do total dos investidores no país, mas, segundo especialistas, há um enorme potencial para crescimento desse público nos próximos anos.
O estudante de Administração Juliano Hauer, 21 anos, aplica na bolsa há quase um ano. Ele começou com um aporte de R$ 3,5 mil em um clube de investimento. Para complementar a aplicação, Hauer deposita mensalmente R$ 500. "Eu sempre gostei de bolsa de valores, mas era muito leigo e não sabia como funcionava. Comecei a me informar sobre o assunto para ver como era e entrei porque busco independência financeira", explica o estudante.
A maneira como Hauer começou na bolsa é o caminho correto para os jovens investidores, de acordo com o professor de educação financeira da BM&F Bovespa José Alberto Netto Filho. "Um clube de investimentos permite o acesso com uma quantia menor e com a divisão de taxas. É uma forma adequada, porque o jovem pode aprender mais sobre a bolsa para depois seguir individualmente", ressalta.
Comparado aos Estados Unidos e à Europa, o mercado acionário no Brasil ainda é muito incipiente na participação dos jovens. "Ainda há muito espaço para esse público, que começa a se interessar cada vez mais pelo investimento na bolsa como uma forma de poupança. Ele pode complementar a aposentadoria em um investimento de longo prazo", analisa o diretor-executivo da Omar Camargo Corretora de Valores, Omar Camargo Neto.
A maior participação pode ser explicada por motivos históricos, segundo o professor da BM&F Bovespa. Para ele, o acesso às tecnologias permite que os jovens possam ter mais informações sobre a bolsa. A estabilização da economia, que possibilitou a popularização dos investimentos, é outra mudança em relação a gerações anteriores. "A geração dos pais dos jovens vivia com alta inflação e era traumatizada com a bolsa. Os jovens de hoje podem usar o mercado acionário para poupar em vez de recorrer à poupança, que é tradicional entre os brasileiros", avalia Netto Filho.
De acordo com Camargo Neto, os pais vêm incentivando a entrada dos filhos na bolsa."Muitos pais patrocinam os primeiros investimentos, para criar uma formação financeira mais forte em seus filhos. Mesmo que o jovem não tenha uma renda alta, não tem problema. Melhor do que um alto valor inicial é a periodicidade do investimento, que pode ser de R$ 50 mensais", salienta o executivo.
Apesar de pouco tempo na bolsa, o jovem Juliano Hauer dá dicas que confrontam a ideia de que os jovens são inconsequentes na bolsa. "Não existe passe de mágica, porque você não vai ficar rico da noite para o dia. A idade não faz diferença. O que importa é buscar informações para ter uma estratégia que permita, no longo prazo, ter um bom retorno", afirma. A BM&F Bovespa dispõe de um simulador para os interessados em conhecer o funcionamento da bolsa de valores. O simulador pode ser acessado pelo site www.simulacaobmfbovespa.com.br.
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