A Bolsa de Nova York passou a oscilar sem tendência definida após a divulgação de dados da geração de empregos nos Estados Unidos e passou a subir. Pela manhã, o mercado americano esteve em baixa assim como as bolsas européias e asiáticas. No Brasil, os mercados financeiros estão fechados devido ao feriado.
A economia dos Estados Unidos gerou 166 mil postos de trabalho em outubro, número bem acima das previsões, e indicou que a renda dos consumidores pode estar se sustentando melhor do que o imaginado no início do quarto trimestre. O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou ainda nesta sexta-feira que a taxa de desemprego se manteve inalterada em outubro, a 4,7%.
Às 15h30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caía 0,18% e o S&P 500 tinha baixa de 0,24%, após terem registrado alta minutos antes. O eletrônico Nasdaq registrava alta de 0,47%.
Pela manhã, a apreensão dos investidores deu o tom dos mercados internacionais que operaram em baixa, ainda refletindo os temores dos efeitos da crise do crédito imobiliário americano (subprime). As preocupações foram alimentados pelo rebaixamento das indicações das ações do Citigroup e de resultados corporativos negativos nos Estados Unidos, na quinta-feira. Com essas notícias, aumentou a aversão a risco dos investidores, que afetou os mercados europeus e asiáticos.
O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, caiu 2,09%. Já o índice MSCI, que reúne os principais mercados da região Ásia-Pacífico menos o Japão, perdeu 2,23%, a 572 pontos. O índice MSCI, que acumula valorização de cerca de 45% por cento neste ano, havia atingido na quinta-feira o maior patamar da história.
Em Seul, as ações caíram 2,12% a 2.019 pontos. Hong Kong teve baixa de 3,25% para 30.468 pontos. Xangai teve queda de 2,21% e Taiwan recuou 3,39%. A bolsa de Cingapura perdeu 2,32% e em Sidney houve queda de 1,93%.
- O mercado estava ficando um pouco complacente, achando que o Fed ia consertar tudo. Não vai ser fácil - disse Eric Betts, estrategista de ações da Nomura Austrália.
Na quinta-feira, a CIBC World Markets citou a preocupação de que o Citi possa ter que reduzir seus dividendos ou vender ativos para aumentar o capital em meio a temores de que o banco possa enfrentar mais perdas ligadas aos títulos de hipotecas de alto risco (subprime).
A notícia, que fez as ações do Citi caírem aproximadamente 7% na quinta-feira, atuou junto com lucros decepcionantes da Exxon Mobil para derrubar os três principais índices de Wall Street na quinta-feira em mais de 2%.
- Eu não acho que a questão do subprime vá desaparecer pelo menos nos próximos meses. Sempre que as companhias divulgarem perdas ligadas aos títulos hipotecários ou sempre que saírem dados sobre a inadimplência em hipotecas, a preocupação vai voltar e abalar a confiança do mercado - disse Lee Kyung-soo, analista de mercado da Daewoo Securities.
As principais bolsas da Europa também registraram queda nesta sexta-feira, por causa dos temores de que os efeitos da crise do subprime se intensifiquem. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, recuou 0,84%, para 6.530.60 pontos. O CAC 40, da bolsa de Paris, caiu 0,18% chegando a 5.720.42 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, desvalorizou-se em 0,40% a 7.849.49 pontos.
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