As bolsas da China despencaram novamente nesta quinta-feira (20), chamando atenção para a fragilidade da confiança de investidores no mercado enquanto persistem os receios sobre a segunda maior economia do mundo.
As ações abriram em leve queda, impulsionadas pela informação de que uma série de empresas receberam investimentos do governo chinês. No fim da sessão, os preços ampliaram as perdas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 3,2%, a 3.761 pontos, enquanto o índice de Xangai SSEC perdeu 3,4%, a 3.665 pontos.
A bolsa de Xangai agora acumula queda de cerca de 7% desde que a China desvalorizou o iuan em quase 2% em 11 de agosto.
Na quarta-feira (19), os índices haviam anulado parcialmente as perdas e fechado em alta. Cerca de 30 companhias chinesas listadas, muitas com baixo valor de mercado, divulgaram que investidores apoiados pelo governo detêm fatias nelas, em uma aparente tentativa de suavizar o pânico do mercado após a queda de 6% na sessão anterior.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast