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Ainda sob a tensão da crise no mercado de crédito imobiliário nos EUA, que fez despencar as bolsas de valores na última semana, a Europa abriu a semana com leve alta nos principais mercados. Na Inglaterra, o índice geral FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão desta segunda-feira (20) em alta de 0,33%.

Na Alemanha, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, abriu em alta de 0,5%. O mesmo percentual foi registrado na abertura da bolsa de Zurique, na Suíça. O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, operava nos primeiros minutos do pregão em alta de 0,82%. Na Itália, a Bolsa de Milão operou em alta de 0,60% na abertura do mercado. Madri também abriu o pregão em leve alta, de 0,41%.

Bolsas asiáticas fecham em alta

Após enfrentar a pior semana em quase uma década, as bolsas asiáticas voltaram a registrar alta no fechamento do mercado nesta segunda-feira (20). No Japão, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 3%, em 458,80 pontos. O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, subiu 2,92%. O índice Kospi, da Bolsa de Seul, também registrou alta, fechando em 5,69% positivos. O índice de valores tecnológicos Kosdaq subiu 7,14%.

As duas bolsas de valores chinesas, Xangai e Shenzhen, registraram fortes altas nesta segunda-feira. Em Xangai, o índice geral fechou em alta de 5,33%. O volume de negócios foi de 147,06 bilhões de iuanes (US$ 19,366 bilhões). Em Shenzhen, o índice geral subiu 5,74%. O volume de negócios foi de 77,149 bilhões de iuanes (US$ 10,159 bilhões).

Semana volátil gerou tensão no mercado A crise de crédito imobiliário nos Estados Unidos causou uma semana de alta volatilidade e muita tensão nas bolsas de valores pelo mundo. Após uma queda em série dos mercados pelo mundo, a intervenção do Federal Reserve (FED) na última sexta-feira deu certo alívio aos investidores.

As bolsas de valores da Europa fecharam em alta na última sexta-feira, depois de uma sessão bastante volátil, impulsionadas pela decisão do FED, que atenuou preocupações em relação ao mercado de crédito e provocou valorização de ações do setor financeiro. Em uma medida para acalmar o mercado, o Fed reduziu a taxa de redesconto em 0,5 ponto. A taxa é a que a autoridade monetária norte-americana cobra em seus empréstimos aos bancos.

A decisão do FED também atenuou as perdas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que, após forte instabilidade durante o pregão, fechou em alta de 1,13% na última sexta-feira (17).

A alta, apesar de afastar o pânico que tomou conta da Bovespa na quinta-feira - quando o índice chegou a recuar 8,8% no meio do pregão -, não descontou as desvalorizações dos últimos dias. Na semana, o mercado paulista acumula queda de 7,75%. Desde o último recorde de pontos da Bovespa, em 19 de julho, a desvalorização acumulada é de 16,45%.

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