As principais bolsas asiáticas recuaram nesta segunda-feira com novos temores sobre a saúde da economia global, após a divulgação de uma série de dados econômicos fracos da China e dos Estados Unidos.
Porém, fortes declínios parecem ser improváveis antes de uma reunião de emergência para estancar a alastrante crise de dívida.
Em Sydney o mercado cedeu 1,56 por cento após a Austrália revelar um plano para taxar emissões de carbono das maiores poluidoras do país, pressionando papéis de mineradoras de carvão, ferro e companhia aéreas.
A bolsa de Tóquio recuou 0,67 por cento após ganhos substanciais na semana passada, com os bancos arcando com o ônus das perdas.
Mas, em um sinal de que maiores declínios podem ser improváveis pelo menos antes do início da temporada de balanços corporativos nesta semana, a maioria dos mercados asiáticos estava operando acima das perdas do dia, apresentando atividade de compras dispersas em setores como o de serviços essenciais.
Antes da queda de 1,5 por cento nesta segunda-feira, o índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão havia registrado ganhos por três semanas consecutivas enquanto investidores apostaram em melhores perspectivas para ativos arriscados no segundo semestre.
Mas o relatório sobre emprego dos EUA mostrou que a economia só criou 18 mil postos de trabalho em junho, muito abaixo da expectativa de 90 mil novas vagas.
E como se investidores ainda precisassem de mais preocupações sobre a saúde da economia, dados no sábado mostraram que a inflação anual na China acelerou para uma máxima em três anos em junho, com o índice de preço ao consumidor registrando alta de 6,4 por cento sobre um ano antes, pouco acima de expectativas de analistas.
O mercado em Hong Kong caiu 1,67 por cento, assim como em Seul, que registrou queda de 1,06 por cento. O índice referencial de Xangai subiu 0,18 por cento. A bolsa de Taiwan cedeu 0,96 por cento. Já Cingapura teve desvalorização de 1,08 por cento.