As bolsas de valores asiáticas fecharam no maior nível em dois meses nesta quinta-feira, com esperanças de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) aumente seus recursos para ajudar a combater a crise da zona do euro.

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Números fortes sobre o setor manufatureiro dos Estados Unidos também incentivaram a compra de ações na Ásia. A produção industrial norte-americana teve a maior expansão em um ano, dando mais firmeza à maior economia do mundo.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,96 por cento.

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Os setores financeiro e de recursos naturais foram destaque de alta, com metais básicos como o cobre atingindo o maior valor em quatro meses e o petróleo avançando quase 1 por cento.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,04 por cento, para o maior patamar em cinco semanas.

O diretor de estratégia do Citigroup para a Ásia, em Hong Kong, Markus Rosgen, disse que a resiliência recente das ações sugere um reequilíbrio em relação à extrema aversão a risco do ano passado.

O FMI busca mais que dobrar seus recursos levantando 600 bilhões de dólares para ajudar países a lidar com os efeitos da crise de dívida da zona do euro, mas os Estados Unidos e outras nações estão reclamando, dizendo que a Europa precisa colocar mais de seu próprio dinheiro.

O índice de Seul encerrou em alta de 1,19 por cento. O mercado avançou 1,30 por cento em Hong Kong, enquanto o índice referencial de Xangai subiu 1,31 por cento. Cingapura avançou 0,57 por cento e Sydney fechou com leve desvalorização de 0,07 por cento.

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