As principais bolsas asiáticas fecharam em direções distintas nesta quinta-feira. Alguns analistas afirmam que o rali perdeu fôlego com a fraqueza nas operações de cobertura de posições curtas e que os mercados podem ter finalmente encontrado suporte depois das fortes vendas de maio.

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Às 8h01 (horário de Brasília), o Índice MSCI que acompanha as bolsas da Ásia Pacífico exceto Japão tinha valorização de 0,29%, a 391,91 pontos.

"Parece que há uma queda dupla formada em uma série de mercados de ações", disse Hiroichi Nishi, gerente geral da divisão de ações da Nikko Cordial Securities, em Tóquio.

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Tal padrão técnico nos gráficos de preços podem indicar que as ações estão posicionadas para avançar, mas os investidores continuaram preocupados após o tombo nos mercados financeiros globais desde meados de abril.

O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,67%, para 9.999 pontos, depois de cinco dias de alta que colocaram o indicador na máxima em um mês.

"Os players acreditam que a alta do euro, puxada pela cobertura de posições curtas, chegou a um fim", disse um operador de câmbio em uma grande corretora japonesa.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou com alta de 0,38%, para 20.138 pontos. Em Xangai, o mercado caiu 0,38%, aos 2.560 pontos. Taiwan teve valorização de 0,83%, para 7.515 pontos.

Em Seul, a bolsa teve ligeira alta de 0,15%, para 1.707 pontos.

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"Estamos muito felizes aqui com a Ásia, mas não vivemos em nosso próprio mundo", disse Nicholas Yeo, chefe de ações chinesas na Aberdeen Asset Management. "O que acontece em Wall Street afeta a Ásia."

Na bolsa de Sydney, o dia foi de baixa, com recuo de 0,69%, para 4.527 pontos.

Em Cingapura, o principal índice teve leve queda de 0,11%, para 2.843 pontos.