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Uma queda de 6% no principal índice de ações asiáticas levou as ações do mundo a recuarem ao patamar mais baixo em cinco anos e meio nesta quinta-feira. O preço do petróleo caiu para menos de US$ 53 e ativos considerados seguros, como o iene, se valorizavam perante temores de uma recessão global e da piora da crise financeira.

Investidores estão se preparando para momentos mais difíceis das condições econômicas após a divulgação dos últimos sinais fracos da economia global: o Federal Reserve cortou a expectativa de crescimento dos Estados Unidos, os preços ao consumidor norte-americano caíram a um ritmo recorde no último mês e as exportações do Japão tiveram a maior queda em sete anos.

A fraca perspectiva, que está afetando setores que vão desde montadoras automotivas norte-americanas às fabricantes de chips asiáticas, vem em meio a renovadas preocupações quanto ao sistema financeiro.

As ações do Citigroup registraram patamar mais baixo em 13 anos na quarta-feira, quando investidores questionaram a sobrevivência da instituição afetada por grandes perdas com cartões de crédito, hipotecas e dívidas podres.

"Todos estão aceitando o fato de que estamos prestes a entrar em uma prolongada recessão global, e nós estamos vendo muitos recuos", disse Lucinda Chan, diretora de divisão do Macquarie Equities na Austrália.

Como dominós, os mercados asiáticos tiveram significativas quedas um dia depois dos mercados norte-americanos terem atingido nível mais baixo em cinco anos.

O índice MSCI das principais ações asiáticas com exceção do Japão tombou 6%, a 201 pontos. Enquanto isso, o indicador MSCI de ações de todos os país exibia baixa de 2,33% às 8h35 (horário de Brasília), a 197 pontos, depois de atingir mais cedo o menor nível desde maio de 2003.

No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio registrou queda de 6,9%, abaixo do nível técnico de 8 mil pontos pela primeira vez em três semanas.

O indicador Kospi de Seul tombou 6,7%, enquanto a desvalorização do Hang Seng, de Hong Kong, foi de 4%. O mercado de Sydney perdeu 4,2%, e em Taiwan o recuo foi de 4,5%.

Em Cingapura, as ações tiveram perda de 3,1%, e em Xangai, os papéis se desvalorizaram em 1,7%.

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