As bolsas de valores asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, após a divulgação de dados ruins sobre as fábricas da China e a revisão negativa do crescimento dos Estados Unidos, alimentando temores sobre a economia global.
O índice HSBC de atividade manufatureira chinesa caiu de 51 em outubro para 48 em novembro, o menor patamar desde março de 2009.
As companhias de mineração da Austrália sofreram um golpe duplo: além dos números da China, que é fonte importante de demanda por commodities, a Câmara Baixa do Parlamento australiano aprovou um imposto de 30 por cento sobre os setores de minério de ferro e carvão.
As ações da BHP Billiton caíram 3,1 por cento e as da Rio Tinto perderam 3,4 por cento. O dólar australiano, que também é sensível a expectativas de demanda por matérias-primas, registrou queda.
Na Coreia do Sul, a gigante de tecnologia Samsung, grande exportadora para as economias ocidentais vacilantes, perdeu 2,9 por cento. O mercado de Tóquio estava fechado por causa de um feriado.
Os volumes de negócios foram fracos neste pregão, com aversão a risco elevada pela ameaça da economia dos EUA e da crise de dívida da Europa.
O índice de Seul encerrou em baixa de 2,36 por cento. O mercado tombou 2,12 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 2,77 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai declinou 0,73 por cento. Cingapura retrocedeu 1,5 por cento e Sydney fechou com desvalorização de 1,98 por cento.
O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,4 pro cento, pressionado pelos setores de recursos naturais e tecnologia.