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mercado internacional

Bolsas da Europa fecham em queda após dados de emprego nos EUA

As bolsas de valores da Europa terminaram em queda nesta quinta-feira (2), após empregadores norte-americanos terem cortado mais postos de trabalho do que o previsto, o que lançou novas dúvidas sobre a força da recuperação econômica.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, recuou 2,62%, para 843 pontos.

O indicador ainda acumula alta de 30% frente à mínima histórica em 9 de março, mas o rali estagnou nas últimas semanas em meio à falta de sinais de recuperação econômica.

O setor bancário liderou as perdas dentro do FTSEurofirst 300. BNP Paribas, Banco Santander, Commerzbank, Credit Suisse, HSBC, Société Générale, UBS e UniCredit caíram de 1,8% a 6,5%.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos continua lutando contra uma profunda recessão. Houve corte de 467 mil postos de trabalho em junho, superior aos 363 mil esperados por economistas de Wall Street consultados pela Reuters. A leitura interrompeu uma tendência de quatro meses de desaceleração das demissões.

A taxa de desemprego subiu para 9,5%, embora os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tenham caído em 16 mil na semana passada.

"Claramente, o mercado está preocupado com os dados de desemprego", disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe da Brewin Dolphin Securities, em Londres. "E há uma sensação de frustração sobre a incapacidade do mercado de sustentar a força para manter os principais níveis psicológicos."

A taxa de desemprego na zona do euro, também de 9,5%, atingiu a máxima em dez anos no mês de maio, mostraram dados.T

O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juro da zona do euro em 1%, alimentando expectativas de que permanecerá neste patamar até o próximo ano. O BCE informou ainda que começará a comprar bônus na semana que vem.

O presidente do órgão, Jean-Claude Trichet, não forneceu sinais de que o BCE está planejando modificar a taxa de juro em breve, dizendo que o nível permanece "apropriado". Contudo, ele continuou mantendo a porta aberta para novos cortes, se necessário.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,45%, a 4.234 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 3,81%, para 4.718 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 caiu 3,13%, para 3.116 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 2,65%, para 18.928 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 2,63%, para 9.643 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 retrocedeu 1,67%, para 7.119 pontos.

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