As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram com expressiva valorização nesta quinta-feira (27), com investidores menos receosos após a China negar notícias de que estaria revisando sua posição e vendendo títulos de dívida de países da zona do euro.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 2,85%, para 10.258 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 3,73%, a 2.277 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 3,29%para 1.103 pontos.
A negativa da China foi suficiente para estimular a ponta compradora no volátil mercado acionário, que caiu frente às máximas de abril em meio a preocupações de que os problemas de dívida na Europa possam se transformar numa crise financeira maior.
O banco central da China disse que a notícia veiculada pelo Financial Times de que o governo do país estaria preocupado com sua exposição a bônus da zona do euro é infundada. Na véspera, essa mesma notícia esfriou um rali nos mercados.
As ações da Microsoft subiram 4%, um dia após a empresa perder o posto de maior companhia de tecnologia do mundo para a Apple por valor de mercado. O FBR Capital Markets elevou a componente do índice Dow Jones para "outperform" (acima da média do mercado), citando melhora nos fundamentos.
O índice de volatilidade da bolsa de Chicago, utilizado por Wall Street para mensurar a apreensão do mercado, despencou 15,3%.
Números mostrando que a economia norte-americana cresceu 3% no primeiro trimestre, ritmo menor que o esperado, não foram suficientes para desanimar investidores na busca por barganhas, após os índices despencarem mais de 10% no mês passado.
Outros dados mostraram que o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 460 mil na semana passada, de 474 mil na semana anterior, indicando uma melhora gradual no mercado de trabalho.