Os principais índices do mercado acionário dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira, refletindo o agravamento da crise da Grécia e dados negativos da economia dos EUA que mostraram a possibilidade de novas perdas à frente.
O Dow Jones recuou 1,48 por cento, a 11.897 pontos. O Standard & Poor's 500 cedeu 1,74 por cento, a 1.265 pontos. O Nasdaq recuou 1,76 por cento, a 2.631 pontos.
O setor financeiro esteve sob pressão após a agência de classificação de risco Moody's afirmar que poderia cortar ratings de bancos franceses, citando sua exposição à crise da dívida na Grécia.
Dados mostraram que a economia norte-americana está enfrentando ao mesmo tempo um misto de inflação e fraqueza.
"Todos os dias em que recebemos mais um relatório macroeconômico negativo --eles não podem continuar escondendo a sujeira debaixo do tapete e dizer que estamos (apenas) em um ritmo brando e que isso é somente temporário", disse Ken Polcari, diretor geral da ICAP Equities, em Nova York.
A queda desta sessão deixou o S&P 500 muito próximo de sua média móvel em 200 dias, em 1.256 pontos. Se o íbdice cair abaixo desse nível, as perdas devem acelerar.
O recuo de ações de seguradoras foi mais intenso que o do mercado em geral, com o índice KBW para seguradoras registrando queda de 3 por cento. A ação da Allstate caiu 2,5 por cento. O índice KBW para bancos recuou 1,6 por cento.
Papéis do setor de energia também influenciaram negativamente o mercado, conforme sinais de fraqueza econômica alimentaram temores sobre demanda, o que levou os preços do petróleo negociados nos Estados Unidos ao menor nível desde fevereiro.
As previsões de lucros de empresas, incluindo Nucor, Owens Illinois e Ford, ressaltaram preocupações sobre o impacto que condições econômicas apáticas podem ter nos lucros.Os dados confirmarm análises de que a economia está ficando fraca mesmo com o aumento dos preços. Esses temores estão por trás da queda de 7 por cento no S&P 500 frente à sua máxima em três anos atingida em 2 de maio.
O índice de volatilidade da CBOE, considerado termômetro do nervosismo do mercado, disparou 16,8 por cento, para o maior patamar desde 18 de março.
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