As bolsas de valores dos Estados Unidos quebraram uma sequência de três quedas nesta sexta-feira (21), em meio à compra de ações desvalorizadas, entre elas as de bancos, por apostas de que um projeto de regulação financeira não será tão oneroso quanto alguns temiam.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, avançou 1,25%, para 10.193 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,14%, para 2.229 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,50%, para 1.087 pontos.
No acumulado da semana, no entanto, o Dow recuou 4%, o S&P 500 cedeu 4,2%, ao passo que o Nasdaq teve baixa de 5%. Apesar da alta deste pregão, o S&P 500 ainda acumula perda de 10,6% ante a máxima de 23 de abril.
As ações de bancos subiram um dia após o Senado dos EUA aprovar uma abrangente reforma nas regras para companhias de Wall Street, encerrando meses de discussões sobre as maiores mudanças na regulamentação do setor desde a década de 1930.
Analistas disseram que o projeto do Senado reduziu a incerteza ligada ao formato final da regulação, que ainda pode ser derrubado nas negociações com a Câmara dos Deputados norte-americana.
Os papéis de bancos saltaram após a diminuição nas expectativas de que o projeto poderia reduzir os lucros do setor. O JP Morgan Chase & Co , com um salto de 5,9%, foi o maior impulso positivo no Dow Jones.
"(O projeto) parece um pouco menos oneroso que o antecipado pelos investidores, mas o temor está nos detalhes e ainda há muito a ser discutido sobre isso", afirmou David Katz, vice-presidente de investimento da Matrix Asset Advisors, em Nova Iorque.
As ações do Goldman Sachs avançaram 3,3%, com rumores de um possível acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC, órgão que regula o mercado de capitais dos EUA) nas acusações de fraude contra o banco.
- Com volume forte, dólar fica estável a R$1,861
- Na primeira alta em 7 sessões, Bovespa retoma 60 mil pontos
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo
-
CPAC tem crítica indireta a Zema e Caiado sobre 2026: “nosso líder é Jair Bolsonaro”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast