Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 registraram suas maiores altas diárias em três meses nesta quarta-feira com os esforços para resolver a crise na Europa ajudando a impulsionar o S&P acima dos 1.200 pontos, marca técnica importante que sinaliza o potencial de continuidade de rali no mercado acionário norte-americano.

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O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 2,27 por cento, para 11.255 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,05 por cento, para 2.549 pontos. O S&P 500 teve valorização de 2,16 por cento, para 1.206 pontos.

O S&P 500 superou sua variação média recente graças à redução do sentimento de pânico dos últimos dias. Investidores passaram a focar nos preços de ações que muitos analistas vinham chamando de baratas, mas o volume de operações nas bolsas não ficou acima da média, em sinal de que gerentes de fundos não participaram com força dos negócios.

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Ações cíclicas mais sensíveis à macroeconomia lideraram o amplo movimento de valorização de ações de vários setores. A produtora de alumínio Alcoa avançou 3,4 por cento, para 13,57 dólares, enquanto que a Home Depot, que reage ao ambiente no mercado de consumo norte-americano, saltou 4,6 por cento.

A alta nas bolsas norte-americanas se intensificou com rumores de que o Banco Central Europeu pode aumentar suas compras de dívidas públicas, e uma autoridade dos EUA afirmou à Reuters que Washington apoiaria um aumento nos fundos de resgate à União Europeia via FMI.

"Parece que, apesar dos problemas da Europa, há uma sensação crescente de que isso não é um problema sistêmico que irá destruir o sistema como um todo", disse o vice-presidente de investimentos do Harris Private Bank, Jack Ablin.

A recuperação econômica mundial também deu sinais positivos nesta sessão. A criação de vagas no setor privado nos EUA teve sua maior alta em três anos, segundo dados da ADP, enquanto que a atividade industrial global também voltou a ganhar força, impulsionada por China e Alemanha.

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