Apesar de ter fechado em alta nesta sexta-feira, o Dow Jones sofreu sua pior semana desde os momentos mais graves da crise financeira de 2008, castigado pela forte ansiedade a respeito da crise da dívida na zona do euro e pelo alerta do Federal Reserve sobre a economia dos Estados Unidos.

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O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,35 por cento, para 10.771 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,12 por cento, para 2.483 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,61 por cento, para 1.136 pontos.

Na semana, o Dow recuou 6,4 por cento, o S&P 500 teve desvalorização de 6,6 por cento e o Nasdaq cedeu 5,3 por cento.

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Mas os principais índices encerraram em alta após uma desastrosa onda de vendas de quatro dias.

A volatilidade teve um salto, retomando parte do tumulto visto em agosto. Temores quanto a um default da Grécia e um prognóstico nebuloso do Federal Reserve (o banco central norte-americano) para a economia dos EUA motivaram fortes vendas de ações.

As ações oscilaram entre perdas e ganhos nesta sexta-feira, mas o S&P conseguiu se manter acima da mínima de 8 de agosto, de 1.119 pontos, um nível de suporte importante que incentivou a ala compradora durante a semana.

Enquanto o mercado permanecer suscetível a mais perdas, muitos operadores acreditam que será necessária uma deterioração significante, seja pela economia dos EUA ou pela Europa, para iniciar outro grande declínio.

"Eu ficaria mais feliz em ver o mercado subir 100 pontos ou algo assim... de qualquer forma, nesses momentos de cautela, as pessoas ficam um pouco hesitantes em se comprometer muito", disse Doreen Mogavero, diretor executivo da Mogavero, Lee & Co. em Nova York.

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O índice de volatilidade CBOE subiu 0,6 por cento, seu quinto avanço consecutivo.