O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (25), seguindo o pessimismo das principais bolsas de valores mundiais e os dados semanais da balança comercial. A moeda norte-americana subiu 0,25%, para R$ 1,633.
A divisa chegou a recuar durante a manhã, mas a forte deterioração dos principais índices acionários impulsionou as cotações.
No final da tarde, a Bovespa caía quase 2% e o risco-país subia 7 pontos-básicos. O Dow Jones perdia pouco mais de 2% com temores sobre o impacto da crise de crédito sobre a economia.
"O mercado está acompanhando os problemas lá de fora. Internamente, está bastante tranquilo", afirmou Sérgio Falcão, consultor da SLW Corretora.
Ele ressaltou a baixa volatilidade do mercado de câmbio - apesar da amplitude da queda das bolsas, o dólar não teve força para operar acima de R$ 1,635.
Influências
Segundo o departamento de câmbio da corretora Concórdia, o movimento desta sessão se deveu mais a uma reação aos dados da balança comercial que revelaram um déficit na última semana.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou um saldo comercial negativo de US$ 840 milhões na quarta semana de agosto.
"O dado reacende as preocupações com a balança. O impacto negativo é a velocidade (da formação deste déficit)", afirmou a corretora.
O departamento de câmbio da Concórdia também ressaltou que o dólar encontrou um piso no nível de 1,60 real, e que deve se manter flutuando entre R$ 1,61 e R$ 1,63. Mas com o fraco volume de negócios, "o mercado fica mais sensível e qualquer notícia" pode afetar as cotações.
Na última hora de negócio, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista e definiu taxa de corte a R$ 1,6334.
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