A tendência de alta nas principais bolsas européias se manteve na abertura dos pregões desta quinta-feira (23). Os ganhos, no entanto, ficaram na casa de 1%. A Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, abriu o pregão com o índice DAX 30 subindo 1,1%, para 7.581,79 pontos. Em Londres, na Grã-Bretanha, o índice geral FTSE-100 apresentou crescimento de 66,4 pontos (1,07%), indo para 6.262,4.
Já em Paris, na França, o pregão abriu com o índice CAC-40 subindo 1,17%, para 5.582 pontos. A Bolsa de Valores de Milão, na Itália, registrou alta de 0,74% do índice S& P/MIB, indo para 39.882 pontos, enquanto o índice geral Mibtel subia 0,70%, até 30.946.
Na Bolsa de Zurique, na Suíça, o índice geral SMI (Swiss Market Index) cresceu 89,52 pontos (1,03%), para 8.804,11.
Pregões asiáticos
O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão, fechou o pregão desta quinta fortalecido: subiu 415,68 pontos (2,64%), para 16.316,32. O Topix cresceu ainda mais: 46,92 (3,03%), até 1.591,81.
Em Seul, na Coréia do Sul, o índice Kospi teve alta de 40,22 pontos (2,29%), para 1.799,72, enquanto o índice de valores tecnológicos Kosdaq subiu 14,84 (2%), até 756,27.
Taxas de juros
O Banco Central do Japão (BOJ) decidiu manter as taxas de juros em 0,50% ao fim de uma reunião de dois dias do comitê decisório em Tóquio, segundo informou a agência de notícias japonesa "Kyodo". A decisão de manter o atual nível foi aprovada por oito votos a um.
Nas últimas semanas, o mercado previa uma alta dos juros. Mas a recente crise financeira causada pelo mercado hipotecário dos Estados Unidos adiou a mudança, segundo a "Kyodo". Esta semana diversos membros do governo japonês pressionaram indiretamente o banco a manter os juros no atual nível.
Na semana passada, a crise hipotecária norte-americana obrigou os principais bancos centrais do mundo a intervir com injeções de liquidez nos mercados financeiros, que somaram mais de 300 bilhões de euros.
Economistas consultados pela "Kyodo" afirmaram que é difícil prever quando o BOJ elevará juros. A opinião geral é de que a política dependerá dos futuros movimentos do Federal Reserve dos EUA e do Banco Central Europeu (BCE).