As principais bolsas da Europa voltaram a operar em baixa nesta sexta-feira (31) após três dias de recuperação dos indicadores. Os mercados atuam sob o impacto da forte queda registrada pela Bolsa de Tóquio.
Por volta das 7h40 (horário de Brasília), o FTSE-100, de Londres, caía 1,67%. Em Paris, a queda era de 2,02%. Na Alemanha, o DAX recuava 0,68%, enquanto na Espanha o Ibex perdia 0,94%. Na contramão, o mercado suíço apontava alta de 0,70%.
Apesar das altas registradas nos últimos dias, os mercados europeus caminham para encerrar o mês com quedas históricas. Na segunda-feira, as bolsas da região chegaram ao seu menor patamar em cinco anos e meio, arrastadas pelos temores gerados pela crise financeira mundial.
Ásia
Na Ásia, o dia foi de novas perdas. Ainda assim, algumas bolsas de valores conseguiram fechar a semana mantendo parte dos ganhos registrados nos últimos dias, por conta de um certo otimismo em relação a novos cortes de juros que podem ajudar a economia global se recuperar.
Mais cedo, o Banco do Japão cortou sua taxa básica para 0,3% nesta sexta-feira, a primeira redução de juro feita pelo banco central japonês em sete anos. Mas o movimento foi menor que o esperado e veio em uma decisão apertada. A moeda japonesa, o iene, se valorizou e o índice Nikkei da bolsa de Tóquio acabou ampliando as perdas que eram registradas antes da decisão, fechando em queda de 5,01%.
A bolsa de Seul, na Coréia do Sul, encerrou o pregão em alta de 2,61%, enquanto o índice acionário de Taiwan subiu 3,99%. A bolsa da Índia tinha alta de 6,27%.
O mercado em Cingapura registrou queda, de 0,43%, enquanto a bolsa de Sydney subiu 0,42%. Em Hong Kong, o índice local fechou em queda de 2,52%, enquanto em Xangai o indicador acionário registrou queda de 1,97%.
- Corte de juros não impede queda na bolsa de Tóquio
- Brasil intercede para que Espanha participe da reunião do G20
- Confiança econômica da zona do euro é a menor desde 1993
- American Express cortará 7 mil empregos
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast