O principal índice das ações europeias fechou em alta nesta sexta-feira (12), depois que a proibição de venda a descoberto sobre papéis financeiros imposta por França, Itália, Espanha e Bélgica ofereceu alívio ao golpeado setor bancário. Fortes dados varejistas nos Estados Unidos também deram suporte extra ao mercado.
O FTSEurofirst 300 subiu 3,4 por cento, aos 966 pontos, reduzindo a queda acumulada na semana a 0,8 por cento.
A terceira queda semanal seguida veio após os mercados oscilarem bastante nos últimos cinco dias, devido a rumores sobre a saúde do setor financeiro e preocupações com o espalhamento da crise de dívida da zona do euro.
Nesta sessão, os bancos figuraram entre os de melhor desempenho, com o índice STOXX Europe 600 para o setor em alta de 4 por cento. Contudo, com toda a volatilidade verificada nos últimos dias, o índice encerrou a semana com queda de 2,8 por cento.
As ações do Société Générale registraram um rali pelo segundo dia consecutivo, avançando 5,7 por cento, maior valorização do índice acionário francês CAC.
A recuperação dos papéis do Société ocorreu após eles despencarem 15 por cento na quarta-feira, em meio a especulações sobre a solidez financeira do banco, fortemente negadas mais tarde.
"Os mercados se estabilizaram um pouco após a proibição das vendas a descoberto", disse o diretor geral da SVM Asset Management, Colin McLean, em Edimburgo. "Mas os bancos caíram muito e a maioria (de suas ações) está excessivamente desvalorizada e está apenas se recuperando das mínimas."
Confira as cotações
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em alta de 3,04 por cento, a 5.320 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 3,45 por cento, para 5.997 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 4,02 por cento, a 3.213 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 4,0 por cento, para 15.888 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 avançou 4,82 por cento, a 8.647 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 3,02 por cento, para 6.202 pontos.
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