As bolsas europeias enfrentavam mais um dia de perdas nesta quinta-feira devido à desaceleração nas exportações da China e à quarta redução no ano da previsão de lucro do varejista francês Carrefour. Enquanto isso, o Parlamento da Eslováquia se prepara para votar novamente se aprova o reforço no fundo de resgate da zona do euro (EFSF).

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Por volta de 8h45m, o FTSE 100, principal índice da Bolsa de Londres, recuava 0,87%. Em Paris, o CAC 40 caía 1,01%. Em Frankfurt, o DAX retrocedia 1,06%. Em Madri, o IBEX 35 recuava 1,20%. Em Milão, o FTSE MIB perdia 1,96%.

O crescimento das exportações na China desacelerou ao ritmo mais fraco em sete meses. Autoridades do país preveem "graves desafios" no comércio exterior do país enquanto a moeda local, o yuan, ganha força e a confiança desaba nos países desenvolvidos.

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Exportações cresceram abaixo do esperado, com alta de 17,1% em setembro em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. O superávit comercial da segunda maior economia do mundo caiu para US$ 14,51 bilhões no mês passado, de US$ 17,76 bilhões em agosto. Importações cresceram 20,9%, menos do que o esperado.

Na quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, fez um apelo para que bancos europeus reforcem seus capitais e pediu que um fundo de resgate permanente seja colocado em prática até meados de 2012, um ano antes da previsão. Autoridades europeias também avaliam retomar o desenvolvimento de um acordo fechado em 21 de julho pelo qual os bancos concordam em ter perdas de até 21% no pagamento de títulos da dívida da Grécia. A perda ocorreria pela efetivação de maiores prazos para pagamento da dívida e juros menores em remuneração.

As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, por um otimismo crescente de que a Europa tome medidas concretas para conter a crise de dívida e evitar uma crise bancária sistêmica.

Parlamentares na Eslováquia fecharam um acordo na quarta-feira para ratificar até sexta-feira o plano de aumento do fundo de resgate da zona do euro (EFSF), encerrando um impasse que ameaçava a principal rede de segurança da região. A Eslováquia é o único país do bloco monetário de 17 nações que ainda precisa aprovar a reforma do fundo.

Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,97%, para o maior patamar das últimas quatro semanas. As ações de grandes exportadoras, como a Sony, avançaram com otimismo sobre a resolução da crise de dívida europeia. O mercado se valorizou 2,34% em Hong Kong, ajudado pelas construtoras chinesas, que registraram forte alta nas vendas de contrato entre janeiro e setembro. O índice de Seul encerrou em alta de 0,75%. A bolsa de Taiwan avançou 0,62%, enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,78%. Cingapura retrocedeu 0,14% e Sydney fechou com valorização de 0,96%.

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