O dólar encerrou em queda ante o real nesta quinta-feira, em meio a expectativas da entrada de recursos no mercado doméstico em decorrência da oferta pública de ações da VisaNet e da recuperação das principais bolsas de valores.
A moeda norte-americana fechou em baixa de 1,82 por cento, a 1,946 real na venda, menor patamar em quase duas semanas.
"O dólar caiu porque tem recursos entrando no país e a alta das bolsas lá fora está favorecendo esse fluxo para a Bovespa", considerou Gerson de Nobrega, gerente da Tesouraria do banco Alfa de Investimento.
Esperanças de que a recuperação está próxima levantavam as bolsas de valores dos Estados Unidos. Além disso, a forte demanda de um leilão de títulos e a alta de ações de empresas de consumo faziam os índices subirem perto de 2 por cento no momento em que os negócios no câmbio doméstico se encerraram.
No Brasil, o principal indicador da bolsa de São Paulo seguia o bom humor de Wall Street e avançava mais de 3 por cento.
O recuo do dólar no mercado doméstico acompanhou a desvalorização da divisa. Frente a uma cesta com as principais moedas mundiais, o dólar caía 0,3 no final da tarde.
Para Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da Hencorp Commcor Corretora, a expectativa de que a oferta pública de ações da VisaNet traga mais recursos ao mercado brasileiro ajudou a derrubar as cotações do dólar nesta sessão.
A oferta de ações (IPO, na sigla em inglês) que os acionistas da administradora de cartões de crédito VisaNet farão este mês pode movimentar até quase 10 bilhões de reais.
Durante a tarde, o Banco Central anunciou que fará nesta sessão pesquisa de demanda objetivando avaliar as condições para a realização de um leilão de swap cambial, visando prosseguir com a rolagem de parte dos contratos que vencem em 1° de julho.
Neste mês, o BC já realizou dois leilões de swap cambial tradicional, nos quais vendeu 1,47 bilhão de dólares. Nesse tipo de operação, o mercado ganha quando a variação do dólar é maior que a do juro.
Na roda de pronto da BMF Bovespa, segundo dados preliminares, o volume de dólar negociado somava 1,7 bilhão de dólares.
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