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Mercado financeiro

Bovespa abre em alta em dia de decisão do Fed

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta nesta terça-feira, dia de grande expectativa no mercado financeiro para a decisão do Fed (banco central americano) sobre a taxa básica de juros dos Estados Unidos. A previsão é de que a decisão seja anunciada às 15h15. Os mercados europeus também operam em alta, enquanto, na Ásia, as principais bolsas fecharam em queda.

Com cinco minutos de pregão, às 10h05, o Ibovespa, principal indicador do mercado de ações brasileiro, subia 0,96%, para 54.865 pontos. O dólar caía 0,57%.

Desde o agravamento dos problemas envolvendo as hipotecas de maior risco (subprime), que resultou em uma forte turbulência financeira, a redução na taxa básica de juros da economia americana é apontada como medida de contenção da crise, que resultou em restrição de crédito e obrigou os bancos centrais ao redor do mundo a injetar liquidez no sistema financeiro.

O corte no juro é dado como certo, mas não há um consenso quanto ao tamanho da redução - de 0,25 ponto percentual ou 0,5 ponto. Para a Concórdia Corretora, a probabilidade maior é de diminuição de 0,25 ponto, com o Fed reafirmando sua posição de que fará o que for necessário para conter os efeitos adversos da crise de crédito na sobre a economia real. Posição essa afirmada pelo presidente do Fed, Ben Bernanke, em seus recentes pronunciamentos.

Caso confirmado, este será o primeiro corte de juros dos EUA desde junho de 2003, quanto a taxa foi reduzida para 1% ao ano. Em junho de 2004, o Fed deu início ao movimento de aperto monetário, que durou exatamente dois anos, com a taxa chegando a 5,25% em junho de 2006, patamar que vem sendo respeitado desde então.

Lehman Brothers tem primeira queda no lucro desde 2002

Os investidores nesta semana também aguardam os resultados de grandes bancos americanos para saber o tamanho do estrago que a crise das hipotecas teria causado. Nesta terça-feira, o Lehman Brothers divulgou a primeira queda de lucro trimestral desde 2002 . O recuo de 3,2% nos ganhos do terceiro trimestre fiscal dos Estados Unidos foi causado por baixas contábeis relacionadas a hipotecas e posições de empréstimos alavancados.

Na quarta-feira, será divulgado o resultado do Morgan Stanley; na quinta, o Bear Stearns e o Goldman Sachs. Diversos analistas reduziram a previsão de lucro para as instituições financeiras devido à exposição ao mercado de crédito imobiliário.

Bolsas sobem na Europa

Nesta terça-feira, na Europa, o índice da bolsa de Londres FTSE subia 1,35%. O CAC, de Paris, tinha alta de 1,53% e DAX, de Frankfurt, tinha alta de 0,68%. Na Ásia, os principais mercados fecharam em queda. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 cedeu 2,02%, para 15801,80 pontos, um dia depois de essa praça não operar por causa de feriado.

Em Hong Kong, o Hang Seng diminuiu 0,09%, para 24576,85 pontos. O Kospi, de Seul, caiu 1,77%, ficando em 1838,61 pontos. O Shanghai Composite Index, de Xangai, foi exceção - encerrou aos 5425,20 pontos, com elevação de 0,07%.

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