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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem um início volátil nesta segunda-feira. O Ibovespa abriu em alta, mas passou a cair após cinco minutos de pregão. Às 10h07m, o principal índice da bolsa paulista recuava 0,56%, aos 38.630 pontos. O dólar mantém-se em queda desde a abertura dos negócios e, no mesmo horário, tinha baixa de 0,31%, cotado a R$ 2,235 para compra e R$ 2,237 para venda.

As bolsas de valores européias operam em leve queda, afetadas por volumes reduzidos por causa de feriados em Londres e nos Estados Unidos, e pela contínua preocupação com taxas de juros, que afeta o apetite dos investidores por ações em geral. Mais cedo, na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,34%, para 15.915 pontos, abatida por realizações de lucro. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,43%, para 15.963 pontos. Na Coréia do Sul, a bolsa subiu 0,51%.

Na semana passada, dados da economia americana garantiram dois dias tranqüilos aos mercados, em meio a perdas generalizadas ocorridas desde o dia 10 de maio, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) elevou a taxa básica de juros do país sem descartar novas altas. As incertezas com a política monetária americana - suavizadas na quinta e na sexta-feiras com dados do Produto Interno Bruto e dos gastos pessoais - devem continuar influenciando a Bovespa e o dólar. Na próxima quarta, o Fed vai divulgar a ata de sua última reunião, que pode dar aos investidores alguma pista dos seus planos para taxa de juros.

No Brasil, o destaque da semana será a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que vai deliberar sobre a taxa básica de juros brasileira (Selic). A reunião começa amanhã e termina quarta-feira. A aposta do mercado é por uma redução de 0,50 ponto, o que confirmará uma desaceleração no ritmo de queda, que nos encontros havia sido de 0,75 ponto. Poucos analistas acreditam na possibilidade de manutenção da taxa.

- Está claro para todo mundo que vai ser um corte de 0,5 ponto. A última ata (do Copom) já havia sinalizado isso. E qualquer dúvida que houvesse foi dissipada nessas semanas - comentou o economista-chefe da Fator Corretora, Vladimir Caramashi.

Apesar da alta dos últimos dois dias, a Bovespa acumula queda de 4,29% em maio. O dólar valorizou-se em 7,32%.

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