No primeiro dia de funcionamento após o feriado do Dia da Consciência Negra, a Bolsa de Valores de São Paulo abriu em queda de 0,11%, aos 62,266 pontos, em um dia que deverá ser de forte volatilidade no mercado. O dólar sobe 1,42%, negociado a R$ 1,7850, enquanto o risco-país sobe 3,15%, para 229 pontos básicos.

CARREGANDO :)

No mercado internacional, as bolsas européias também recuam. Em Londres, o índice FTSE cai 1,68%, aos 6.122,10 pontos; o DAX, de Frankfurt, recua 1,78%, aos 7.494,15 pontos; em Paris, o CAC tem perda de 2,06%, aos 5.393,45 pontos.

Entre os principais fatores a serem observados ao longo do dia está o preço do petróleo, que superou os US$ 99 em Nova York. Às 11h, a cotação do WTI já havia reduzido o ritmo de ganhos, mas subia 0,87%, a US$ 98,360. Em Londres, o Brent subia 0,42%, a US$ 95,670.

Publicidade

Apesar da alta do dólar no Brasil, a moeda caiu ao menor nível quando comparada ao euro. A cotação da moeda única européia atingiu US$ 1,4856 no pregão asiático.

Também na Ásia, as bolsas de valores da Ásia sofreram forte queda, pressionadas por notícias negativas sobre a economia dos Estados Unidos.

A bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,46%, no menor patamar em 16 meses, enquanto o índice MSCI que reúne os principais mercados da região Ásia-Pacífico caía quase 3%. No mês, o indicador acumula desvalorização de 12%. Hong Kong fechou em forte queda de 4,15%, Xangai se desvalorizou em 1,5% e Taiwan recuou 2,27%.

Os mercados repercutem o anúncio de ontem do Fed(banco central americano), que reduziu sua previsão de crescimento dos Estados Unidos em 2008. A segunda maior instituição de suporte a hipotecas do país também divulgou prejuízo trimestral recorde, gerando preocupações renovadas sobre o setor imobiliário.

Para esta quarta-feira, os investidores esperam os números dos novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e a divulgação do índice de Confiança do Consumidor de Michigan para novembro. Mais tarde, sai o balanço dos estoques de petróleo e derivados dos Estados Unidos, o que poderá influenciar ainda mais os preços do petróleo.

Publicidade