• Carregando...

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera estável na manhã desta quinta-feira (20). Às 10h20, o Ibovespa operava em alta de 0,01%, aos 57.272 pontos. O dólar cai 0,43%, vendido a R$ 1,861.

Nesta quarta-feira, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, avançou 1,06%, para 57.264 pontos. O volume financeiro superou R$ 6,5 bilhões, o mais forte desde meados de agosto e acima da média diária do ano, de R$ 4,3 bilhões. Na terça-feira, o Ibovespa já havia registrado forte alta, de 4,28%, para 56.666 pontos.

Acompanhando o segundo dia de otimismo nos mercados, o dólar caiu 0,43%, para R$ 1,869, menor cotação desde 25 de julho.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta. Na Europa, os mercados operam em queda. O euro alcançou nesta quinta-feira o recorde histórico de US$ 1,4017, após a redução de meio ponto porcentual (5,25% a 4,75%) da taxa básica de juros do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) na terça-feira.

O mercado aguarda as declarações desta quinta-feira do presidente do Fed, Ben Bernanke, e do secretário do Tesouro, Henry Paulson, no Congresso dos Estados Unidos, já que as mesmas podem determinar uma tendência de alta ou de queda.

Confiança

Analistas disseram que apesar da decisão do Fed de cortar a taxa básica de juro ter conseguido ampliar a confiança dos investidores, há ainda ceticismo em torno da solução dos problemas globais dos mercados de crédito.

A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão desta quinta-feira (20) em alta de 0,20%, com o índice Nikkei-225 ganhando 32,25 pontos, a 16.413,79 unidades. Na Coréia do Sul, a bolsa de Seul subiu 0,33%, para 1.908 pontos, incentiva por ações de companhias exportadoras como a LG Electronics. A bolsa de Taiwan subiu 0,63%, a 8.983 pontos. Hong Kong avançou 0,57%, a 25.701 pontos. Xangai registrou valorização de 1,39%, para 5.470 pontos. Ainda reflexo do Fed

Os negócios desta quarta-feira voltaram a ser influenciados pela redução de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros dos Estados Unidos. A intensidade da reação, porém, não foi a mesma da véspera.

A notícia da redução nos juros dos EUA trouxe alívio ao mercado financeiro internacional, que vem sofrendo abalos diante da crise de crédito originada nos financiamentos imobiliários de risco ("subprime") nos Estados Unidos.

A turbulência se intensificou no final de julho, depois que o aumento da inadimplência nas hipotecas norte-americanas forçou o congelamento de alguns fundos de investimento e levou algumas empresas financeiras a praticamente fechar as portas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]