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Mesmo após um leilão de compras no mercado à vista de câmbio feito pelo Banco Central, o dólar fechou em queda de 0,79% no Brasil, na mínima do dia. A moeda, que havia subido nos quatro últimos dias de negociação, fechou cotada a R$ 2,14.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanhou o mercado americano e fechou em alta de 1,16%, a 36.375 pontos e volume financeiro de R$ 1,465 bilhão. O risco-país ficou em 228 pontos-base.Em Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 0,60%, fechando com 11.352 pontos. O Nasdaq subiu 0,95%, para 2.160 pontos. Já o S&P teve alta de 0,52%, para 1301,78 pontos.

Segundo analistas de mercado, a semana começa com investidores atentos ao cenário econômico nacional e a indicadores da economia americana. O Comitê de Política Econômica do Banco Central do Brasil divulga nesta quarta-feira a nova taxa de juros da economia. O consenso do mercado é de que haverá um corte de 0,25%, para 14,50% ao ano. Nesta segunda-feira, os contratos de Depósitos Interfinanceiros com vencimento em janeiro de 2007 fecharam em queda de 0,03% na Bolsa de Mercadorias e Futuros, projetando uma taxa de 14,210%.Contratos com vencimento em janeiro de 2008 - os mais negociados - fecharam com desvalorização de 0,02%, projetando uma taxa de 14,280%. No âmbito internacional, as atenções ficarão voltadas para indicadores da economia americana. Nesta terça-feira, os Estados Unidos divulgam a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano). No mesmo dia, será conhecido o Índice de Confiança do Consumidor.

Na sexta-feira, o levantamento sobre empregos nos EUA deverá apontar para a criação de 125 mil vagas, depois de 113 mil no mês anterior. Na quinta-feira, o Banco Central europeu deverá divulgar sua nova taxa de juros. A previsão é de ela seja mantida em 3% ao ano, mas o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, deve sinalizar com novos apertos monetários para combater a inflação.

Ibovespa

Nesta quinta-feira, será divulgada a nova carteira teórica de ações do índice Ibovespa. Conforme já apontaram algumas prévias, a tendência é de exclusão das ações da Contax e da inclusão de papéis relacionados ao setor de aviação, como GOL e TAM.

As ações da Natura também deverão entrar para o indicador, assim como as do Grupo Pão de Açúcar. - Mas ainda haverá uma concentração forte em papéis da Petrobras, da Vale do Rio Doce e do setor de siderurgia - avaliou o analista Eduardo Roche, do Banco Modal, indicando que, possivelmente, ações de empresas relacionadas a commodities continuarão atreladas à demanda do mercado externo.

Este é mais um motivo para que o mercado fique de olho em indicadores que mostrem a performance da economia americana e européia.

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