Animado com dados acima das expectativas de grandes empresas globais, o investidor fez vistas grossas a novas evidências de fraqueza da economia e voltou às compras na Bovespa, que fechou a quinta-feira perto da máxima em 2009.

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Com um rali final, o Ibovespa fechou perto da máxima, subindo 2,03 por cento, aos 45.801 pontos, passando para o azul no acumulado da semana. O giro financeiro da sessão, entretanto, foi de apenas 3,78 bilhões de reais, o menor de abril.

"Os balanços de empresas ajudaram a manter os mercados em suportes um pouco mais altos", disse Hamilton Moreira, analista sênior do BB Investimentos.

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Empresas globais como Barclays, Apple e eBay reportaram resultados acima das expectativas de analistas no primeiro trimestre de 2009.

Em Wall St, o índice Dow Jones subiu 0,9 por cento.

E o otimismo com esses números prevaleceu no final do dia, mesmo com a volatilidade ao longo da sessão, em meio a dados econômicos mostrando aumento nos pedidos de auxílio-desemprego e queda nos preços de casas nos Estados Unidos, além de baixa recorde nas encomendas à indústria na zona do euro.

A tendência foi seguida pelos mercados de commodities, como os de petróleo e metais, o que deu fôlego adicional para as blue chips domésticas. A ação preferencial da subiu 2,5 por cento, a 30,07 reais, e a da Petrobras avançou 2,3 por cento, cotada a 29,27 reais.

Na parte da tarde, o Ibovespa ainda ganhou novo impulso do setor financeiro, com números do mercado de crédito divulgados pelo Banco Central, que mostraram alguma recuperação nas operações de varejo.

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"O aumento das concessões e no prazo aliado à queda na inadimplência e no spread são indicadores bons", comentou em relatório o Banco Fator.

Bradesco puxou a fila, subindo 4,4 por cento, para 25,96 reais. Itaú Unibanco veio logo atrás, com avanço de 4,1 por cento, a 27,90 reais.

Na parte de baixo do Ibovespa, TAM caiu 3,9 por cento, a 16,10 reais, no dia seguinte à decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de liberar as tarifas para voos internacionais.