A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) continua rompendo seus recordes. Nesta quinta-feira, o índice Ibovespa alcançou a pontuação máxima de 46.752 pontos e agora é negociada aos 46.315 pontos, com alta de 0,49% e volume financeiro de R$ 3,225 bilhões.
Já o dólar voltou a subir, após atingir seu menor nível em nove meses, com mais uma atuação do Banco Central no mercado à vista. Ainda assim, analistas acreditam que se trata de um movimento técnico e a tendência da moeda americana é de queda, devido ao grande fluxo de dólares que entra no Brasil.
No fechamento, o dólar foi negociado a R$ 2,08 na compra e R$ 2,082 na venda, com alta de 0,19%. Ao longo do dia, as cotações oscilaram da mínima de R$ 2,065 à máxima de R$ 2,085.
De acordo com informações do mercado, o giro interbancário atingiu cerca de US$ 4,14 bilhões. Na roda de " pronto " da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM e F), a moeda avançou 0,24%, para R$ 2,082. O volume atingiu US$ 576,5 milhões.
Segundo analistas, o clima positivo dos mercados brasileiros é fruto da inflação contida, de juros em queda e de um cenário internacional sem grandes oscilações.
O risco-país chegou a bater 174 pontos básicos - em seu novo patamar mínimo histórico - mas fechou a 176 pontos básicos, com queda de três pontos.
Segundo o sócio-diretor da Rio Gestão, André Querne, o mercado continua contando com um fluxo de investidores estrangeiros consistente, o que colabora para a alta. Apenas na quinta-feira passada foram R$ 48,9 milhões a mais na Bovespa e a tendência é de que a entrada de recursos tenha continuado no mesmo patamar desde então.
Entre os destaques do dia está a recuperação das ações da Petrobras, que sobem 1,62%, a R$ 45,02.
Nos Estados Unidos, as bolsas americanas recuam depois da divulgação dos estoques de Petróleo do país que subiram acima do esperado . O Dow Jones recua 0,61%, a 12.660,6 pontos; o Nasdaq cai 0,25%, a 2.512,03 pontos. O S&P, por sua vez, 0,34%, a 1.452,72 pontos.
