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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte baixa nesta sexta-feira (1), dando continuidade ao movimento de queda iniciado no último pregão. O índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - terminou o dia com desvalorização de 3,15%, aos 57.630 pontos. O giro financeiro ficou na casa dos R$ 4,1 bilhões, considerado baixo. As ações das "blue chips" - as grandes empresas que determinam o rumo da bolsa -estiveram entre as que mais perderam, com o recuo dos papéis de companhias ligadas às commodities. As ações preferenciais da Petrobras cederam 3,3%, para R$ 34,72. As preferenciais da Vale caíram 6,0%, a R$ 38,39.

No mercado interno, a produção da indústria brasileira cresceu 6,6% em junho em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a maio a expansão foi de 2,7%, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física.

A indústria acumula crescimento também no semestre (6,3%) e nos últimos doze meses (6,7%). No segundo trimestre, a expansão detectada pelo IBGE é de 6,2% em relação à produção de um ano atrás e de 1% quando comparada ao trimestre anterior.

EUA

As bolsas norte-americanas também registraram queda nesta sexta. O índice Dow Jones - referência para o mercado de Nova York - teve baixa de 0,45%. O índice Standard & Poor's, que reúne as 500 maiores empresas norte-americanas, tinha baixa de 0,56%. O indicador eletrônico Nasdaq caía 0,63%.

Em Wall Street, a tomada de posição é dividida entre dados econômicos e resultados trimestrais negativos. De acordo com o Departamento de Trabalho, a economia norte-americana perdeu 51 mil postos de trabalho em julho, menos do que os 70 mil esperados.

A taxa de desemprego subiu de 5,5% para 5,7%, atingido o maior patamar em quatro anos. Desde dezembro, os EUA perderam 463 mil empregos, o mais forte sinal de recessão até o momento.

Antes da abertura dos negócios o sentimento já era pessimista. A General Motors (GM) anunciou prejuízo de US$ 15,5 bilhões para o segundo trimestre do ano, reflexo de menores vendas e de custos com reestruturação.

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