A Bovespa fechou em forte queda nesta quarta-feira (3), puxada pela forte desvalorização das ações da Companhia Vale do Rio Doce e do Banco do Brasil. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 3,09%, para 60.099 pontos. Foi o segundo dia consecutivo de queda do indicador, após atingir o 37º recorde do ano.
"A bolsa já estava sendo considerada cara depois de tantos recordes de alta seguidos, com destaque para a grande contribuição da Vale", afirmou um operador de uma corretora que pediu para não ser identificado. As ações da mineradora puxaram a recente alta da bolsa paulista, e subiram cerca de três vezes mais que o Ibovespa em setembro.
Papéis
Entre os fatores mencionados por operadores para a queda da Vale, que no final da semana passada superou o valor de mercado da Petrobras, está relatório do JP Morgan rebaixando a recomendação para as ações da mineradora. As ações PNA da Vale fecharam em queda de 7,54%, a R$ 50,62.
"Já se sabia que uma realização de lucros aconteceria esta semana, a queda era natural. E junto com isso veio o relatório do JP Morgan, rebaixando a Vale de 'compra' para 'neutro', por conta do alto valor que os papéis da empresa havia atingido", acrescentou o operador.
No setor financeiro, o destaque foi o Banco do Brasil, com baixa de 5,6%, a R$ 30,16. Durante a manhã, a instituição financeira informou que os acionistas Previ e BNDESPar aprovaram oferta secundária de ações do banco. Normalmente as ações de empresas que anunciam a intenção de realizar uma oferta secundária ficam pressionadas no curto prazo, já que os investidores tendem a vender papéis antes da operação para comprá-las posteriormente a um preço inferior.
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