A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em leve baixa nesta quarta-feira (18), acompanhando o movimento das bolsas norte-americanas e também influenciada pela forte desvalorização das ações da companhia aérea TAM, que perderam quase 9% no dia após o acidente que vitimou pelo menos 186 pessoas. O volume financeiro ficou perto da média para o ano, de R$ 4 bilhões.
A queda de 8,93% foi uma reação do mercado ao pior acidente aéreo do país, que já tem 176 mortos confirmados. O vôo TAM JJ 3054, que vinha de Porto Alegre, derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas e se chocou contra o edifício da TAM Express, braço de transporte de cargas da empresa, que fica nas proximidades do terminal.
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Segundo informações divulgadas na tarde desta quarta-feira pela empresa, 186 pessoas estavam a bordo da aeronave Airbus A320 envolvida no acidente, enquanto cerca de 60 pessoas trabalhavam no prédio da TAM Express no horário do acidente (18h45 de terça-feira, dia 17).
O presidente da empresa, Marco Antônio Bologna, disse na tarde desta quarta-feira que a empresa ainda não está preocupada com as perdas financeiras do acidente - por enquanto, dedica-se a atender às demandas dos parentes das vítimas. Ele também disse que o seguro da TAM cobre tanto as perdas no ar quanto as em terra.
EUA
Além da questão da TAM - que derrubou também as ações da Gol -, os mercados acionários globais foram pressionados por comentários do chairman do Federal Reserve (o BC dos EUA), Ben Bernanke, e preocupações sobre o mercado imobiliário norte-americano. O discurso influenciou também o risco-país, que subiu a 159 pontos no fim da tarde.
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