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Bovespa emenda 41.º recorde do ano

Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar (Foto: Roberto Custódio/JL)

São Paulo – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou acima dos 65 mil pontos e emendou seu 41.º recorde neste ano e a segunda marca histórica somente neste mês no pregão de ontem. O Ibovespa, indicador que reflete os preços das ações mais negociadas da bolsa, subiu 1,20% ao final dos negócios e atingiu o patamar inédito de 65.044 pontos no fechamento. Esse indicador, referência para boa parte dos fundos de ações, acumula valorização de 46,25% neste ano. Corretoras e gestores de investimentos trabalham com projeções entre 67.500 e 70 mil pontos para o Ibovespa no final deste ano.

O giro financeiro continua forte: ontem foi de R$ 7,45 bilhões, muito acima da média diária de outubro (R$ 6,7 bilhões) e da média diária deste ano (R$ 4,5 bilhões). "Para mim, tem todo o tipo de investidor [entrando na bolsa]. Tem investidor institucional [fundos de pensão] voltando para a bolsa por causa de queda dos juros, tem investidor pessoa física e, claro, tem os investidores estrangeiros", afirma Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Senior.

Valorização

Profissionais do mercado financeiro explicam a valorização das ações brasileiras por uma continuação dos motivos que impulsionaram a bolsa na sexta-feira. As ações de maior peso no cálculo do Ibovespa – os papéis de Vale do Rio Doce e Petrobras – tiveram forte valorização.

A ação preferencial da Vale subiu 4,37% e foi negociada a R$ 54,90; A preferencial da Petrobras subiu 2,67%, no preço histórico de R$ 73. No caso da primeira empresa, analistas destacam que a ação é um papel muito procurado por investidores estrangeiros para entrar no mercado acionário brasileiro. Também apontam a perspectiva positiva para o faturamento, com a demanda chinesa. Já a ação da Petrobras é beneficiada pela disparada dos preços do petróleo no mercado internacional.

Expectativa

O mercado acionário brasileiro também acompanhou o otimismo dos mercados globais com a perspectiva de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) vá cortar os juros básicos da maior economia do planeta, hoje em 4,75% ao ano. Economistas de bancos e corretoras defendem esse corte como uma "saída" para evitar uma desaceleração econômica mais brusca, ou mesmo uma recessão nos EUA.

A aposta majoritária dos analistas se concentra na redução de 0,25 ponto porcentual. "O Fed não deve dar uma redução diferente porque provocaria uma volatidade nos mercados, tudo o que ele não deseja", afirma Saulo Sabbá, diretor de gestão da Máxima Asset Management.

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