Depois de um dia de muitas indefinições em relação a uma tendência, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda de 0,50%, a 49.162 pontos, com volume financeiro de R$ 2,675 bilhões.
A bolsa se manteve entre pequenas altas e baixas durante o dia, com um pequeno movimento de realização depois de recordes sucessivos alcançados na semana passada. O mercado seguiu de perto as oscilações da bolsa de Nova York, que chegou a bater nova máxima de pontos mas não sustentou a alta.
O Dow Jones recuou 0,33%, a 12.919,4 pontos, depois de alcançar a máxima de 12.983,0 pontos. Os negócios foram prejudicados pela alta do petróleo, que subiu 3,96% em Nova York e 1,88% em Londres.
O Nasdaq, que negocia ações de empresas ligadas ao setor de tecnologia nos Estados Unidos, fechou em queda de 0,11%, aos 2.253,67 pontos. O S&P caiu 0,23%, aos 1.480,93 pontos.
O dólar fechou em alta de 0,44%, negociado a R$ 2,0370, depois de uma compra do Banco Central no mercado futuro. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, contratos de juros com vencimento em janeiro de 2009 projetavam taxa de 10,970% ao ano, com queda de 0,01 ponto percentual.
O risco-país, termômetro da confiança dos investidores na economia brasileira, subiu 2,76%, situando-se nos 149 pontos-base.
Investidores ficaram atentos às conseqüências da fusão entre Barclays e ABN, o maior negócio já realizado entre duas instituições financeiras , por US$ 91 bilhões. Já o Bank of America vai comprar a unidade da ABN em Chicago denominada LaSalle, por US$ 21 bilhões.
Na Europa, a britânica AstraZeneca disse que irá comprar a farmacêutica americana Medlmmune, por US$ 15,6 bilhões.
Na Ásia, a maior parte das bolsas fechou em alta . Na Europa, os mercados fecharam com leve queda .
No mercado doméstico, a notícia mais importante da semana sairá na quinta-feira, com a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central . Na semana passada, os juros básicos da economia brasileira foram reduzidos em 0,25 ponto percentual, para 15,5%.
A decisão, no entanto, não foi unânime, com alguns dos diretores votando por uma redução maior da taxa, da ordem de 0,50 ponto percentual.
Nesta segunda-feira, pesquisa Focus do Banco Centralcom entidades financeiras mostra que economistas acreditam que a inflação no ano fique em 3,78%. A estimativa anterior era de 3,81%. Os especialistas também apostam em um crescimento maior. As projeções para o ano passaram de 4% para 4,10%.