Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Bolsa

Bovespa fecha com NY, apesar de fraqueza de blue chips

A Bovespa fechou a magra e volátil sessão desta sexta-feira no azul, com a influência positiva de Wall Street por dados econômicos de Estados Unidos sendo parcialmente ofuscada pelo fraco desempenho de grandes empresas domésticas.

Depois de passar o dia oscilando numa faixa estreita em torno da estabilidade, o Ibovespa terminou o pregão marcando 66.806 pontos, com avanço de 0,27%. O giro financeiro desta sessão totalizou 4,62 bilhões de reais.

A agenda econômica internacional deu argumento para novos ganhos em Nova York. Os estoques e as vendas no atacado dos EUA cresceram em julho, o que foi interpretado como sinal de recuperação econômica. E a China divulgou aumento de importações e exportações acima das expectativas em agosto, o que ajudou a levantar os preços de commodities. A cotação do petróleo subiu forte.

Na bolsa paulista, contudo, a movimentação dos investidores para a gigantesca capitalização da Petrobras seguiu norteando o mercado, desestimulando a formação de posições de maior vulto.

"Enquanto não terminar a oferta da Petrobras, o mercado vai ficar na defensiva", disse Felipe Casotti, gestor de renda variável da Máxima Asset Management.

O papel preferencial da estatal caiu 0,29%, cotado a 27,52 reais.

A preferencial da Vale também pesou no índice, caindo 0,77%, a 41,45 reais, após jornais chineses noticiarem que a companhia deve baixar os preços do minério em cerca de 10 por cento no quarto trimestre. O movimento arrastou também as siderúrgicas, como Usiminas, cujo papel preferencial caiu 1,41%, a 44,62 reais.

A pior do índice, no entanto, foi Pão de Açúcar, com um tombo de 4,04%, saindo a 59,40 reais. A Itaú Corretora eliminou o papel de sua carteira sugerida, após a varejista ter tido reunião com analistas na véspera para dar detalhes sobre a aquisição da Casas Bahia e apresentar perspectivas para o negócio.

Na ponta de cima, a líder de ganhos do Ibovespa foi LLX, com um salto de 8%, a 10,80 reais. Segundo um operador, há rumores do mercado de que a empresa de logística do empresário Eike Batista possa estar perto de fechar acordos com parceiros ou atraia novos sócios.

Nesta sexta-feira, foi noticiado que as chinesas Sinopec e CNOOC querem comprar ativos da OGX, também do grupo de Eike, numa operação potencial de 7 bilhões de dólares.

ALL foi outra que brilhou, subindo 3,22%, a 16,50 reais, um dia após a empresa de logística anunciar que seu Conselho aprovou a conversão de todas as ações preferenciais em ordinárias, em mais um passo para entrada no Novo Mercado.

"Vemos o anúncio como positivo para a companhia, que segue sendo a nossa preferida no setor", comentou o JPMorgan em relatório.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.