A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu a tendência negativa obervada ao longo do dia e encerrou o pregão desta quinta-feira em alta. O índice Ibovespa subiu 0,68%, a 44.892 pontos, com volume financeiro de R$ 3,239 bilhões.
As ações da Petrobras, de maio peso no índice, lideraram o giro da bolsa e subiram 1,54%. A alta de 3,5% do preço do petróleo no mercado internacional incentivou a recuperação de seus preços. Os papéis da Vivo registraram a maior alta do Ibovespa, em reação ao balanço divulgado esta manhã.
Os números do quarto trimestre reiteraram as boas perspectivas em termos de recuperação operacional e financeira da Vivo, num movimento iniciado no terceiro trimestre avaliou a analista Luciana Leocadio, da corretora Ativa, que elevou a recomendação do papel de "venda" para "neutra".
As ações da Vivo (VIVO4) avançaram 6,12%, a R$ 8,84. Em lugar, ficaram as da Telemar (TMAR5), com 3,01%, a R$ 42,80; e, em terceiro, as da Light (LIGT3), também com 3,01%, a R$ 25,34.
Já as maiores quedas foram: Net (NETC4), com -1,80%, a R$ 27,30; Copel (CPLE6), com -1,57, a R$ 25,00; e Ambev (AMBV4), com -1,55%, a R$ 1.080,00.
O dólar encerrou praticamente estável, com os investidores aproveitando para ajustar suas posições de olho na atuação do Banco Central. A divisa americana terminou a sessão a R$ 2,0940, em variação positiva de 0,05%. Na máxima, a moeda chegou aos R$ 2,10.
Na véspera, o BC reforçou as compras de dólares no mercado à vista e isso fez com que as tesourarias corressem para ajustar suas fortes posições vendidas, em meio ao receio de que pressões políticas pudessem levar a uma alteração na postura da autoridade monetária.
O risco-país, por sua vez, teve alta de 0,54%, a 185 pontos básicos.
Pela manhã, a Fundação Getúlio Vargas divulgou a primeira prévia do IGP-M de fevereiro e do IPC-S . Os índices ficaram em 0,11%, e 0,72%, dentro da expectativa do mercado.
Os operadores também focaram suas atenções em indicadores externos. O Banco Central inglês anunciou a manutenção de sua taxa de juros, em 5,25% ao ano. O BC europeu , por sua vez, manteve sua taxa de juros em 3,5% ao ano, como esperado.