A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta segunda-feira em alta de 2,01%, aos 36.224 pontos, com volume financeiro de R$ 1,545 bilhão, abaixo da média diária de R$ 2,4 bilhões. O risco-país cedeu 1,70%, aos 231 pontos.
O dólar comercial, que teve um dia de ajustes, fechou em queda de 0,32%, vendido a R$ 2,1930. A entrada de recursos externos influiu na queda, embora uma nova intervenção do Banco Central comprando dólares no mercado tenha tentado conter a desvalorização.
A bolsa paulista, a exemplo de outros mercados emergentes, concentrou as atenções no comportamento dos negócios em Nova York que, por sua vez, refletiram as expectativas dos investidores em relação aos resultados de empresas, aos rumos da política monetária americana e à crise militar no Oriente Médio .
As bolsas européias fecharam em alta expressiva, repercutindo aumento de fusões e aquisições neste mês e os bons resultados de empresas americanas no trimestre.
EUA
Na semana, os destaques, nos Estados Unidos e ainda segundo analistas, serão a primeira prévia do PIB no segundo trimestre (na sexta-feira), os novos pedidos de seguro-desemprego (quinta-feira) e o Livro Bege do Fed (quarta-feira).
Copom
No cenário doméstico, espera-se que a ata do Copom possa sinalizar os rumos do BC em relação ao ritmo de queda das taxas de juros.
Juros
Os juros futuros voltaram a cair na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) nesta segunda-feira, após discreta alta dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) na sexta. O DI com vencimento em janeiro de 2008, caiu de 14,73%, na sexta-feira passada, para 14,71% ao ano.