Depois de um dia de fortes oscilações, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou os negócios em alta de 0,45%, aos 54.392 pontos, depois de um dia de forte instabilidade. O movimento financeiro era de R$ 3,950 bilhões. Na semana, o Ibovespa teve alta de 0,23% e, no mês, acumula valorização de 4,06%.

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O dólar fechou em alta, em meio a preocupações no mercado externo e à disputa pela formação da última Ptax (taxa média do dólar) do mês. No primeiro semestre, no entanto, a moeda americana acumula queda de 9,64%.

A fraqueza nos mercados internacionais, em que a preocupação com o setor de crédito imobiliário nos Estados Unidos ofuscou um dado comportado de inflação, contribuiu para o avanço de 0,42% do dólar no dia. A divisa americana encerrou a R$ 1,9300. O risco-país, com alta expressiva, chegou aos 161 pontos-base.

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WALL STREET - A bolsa paulista mantém as atenções voltadas para o mercado acionário americano que, por sua vez, está focado nos riscos da inflação à economia do país.

Nesta sexta-feira, o governo anunciou a alta de 0,5% no gasto do consumidor americano em maio, contra expectativa de 0,7% do mercado. A renda, por sua vez, subiu 0,4%, contra 0,6% esperado por analistas.

Em Nova York, as bolsas seguem em queda, depois de um início de dia positivo. O Dow Jones recua 0,62%, aos 13.338 pontos; o Nasdaq tem perda de 0,56%, aos 2.593 pontos e o S&P varia -0,62%, aos 1.496 pontos.

JUROS - As taxas dos contratos de juros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam com viés de baixa nesta sexta-feira, em dia grande volatilidade .

No fechamento, o contrato de DI para julho fechou estável, em 11,87% anuais. O ativo para janeiro de 2008 terminou a 11,15% anuais, com declínio de 0,01 ponto. Julho do próximo ano cedeu 0,03 ponto, a 10,75% ao ano.

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EUROPÉIAS - As bolsas de valores européias encerraram em alta nesta sexta-feira após um dado que mostrou desaceleração da inflação nos Estados Unidos. O resultado ajudou a reverter as perdas registradas pelo mercado no início da sessão e aumentou os ganhos dos índices no primeiro semestre.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações das empresas européias, subiu 0,6%, para 1.605 pontos. No semestre, o índice acumulou alta de 8,2%, acima dos 3% de alta do primeiro semestre de 2006.

As ações de companhias petrolíferas lideraram a alta depois que os preços do petróleo atingiram US$ 71 por barril. A Total subiu 1,6%, a Royal Dutch Shell ganhou 1,45% e a Statoil avançou 2,2%.