Pelo segundo dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou as operações em alta e ficou ainda mais perto do recorde histórico, depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor's revisou a perspectiva do rating de longo prazo do Brasil de "estável" para "positiva" .
O Ibovespa fechou com alta de 0,82%, nos 41.913 pontos - o recorde de fechamento da Bovespa é de 41.979 pontos, registrado em 9 de maio deste ano.
O volume financeiro teve alta expressiva, atingindo R$ 3,004 bilhões, devido ao início das negociações dos papéis da BrasilEcodiesel . O risco-país subia, no fim da tarde, 0,46%, a 220 pontos centesimais.
O dólar encerrou os negócios cotado a R$ 2,1640 na compra e R$ 2,1660 na venda, com leve alta de 0,09% em relação ao fechamento anterior . O Banco Central promoveu um novo leilão de compra de dólares durante a sessão, que acabou influenciando na pequena alta do dia. De acordo com informações do mercado, foram aceitas seis propostas, com taxa de corte fixada em R$ 2,166.
Bovespa
Segundo o gerente da área de operações com renda variável da Corretora Concórdia, Romeu Vidale, os negócios na Bovespa foram se enfraquecendo na medida em que as bolsas americanas perderam o fôlego.
O feriado de Ações de Graça amanhã nos Estados Unidos deixa o mercado meio monótono. Além disso, saíram dados de pedidos de auxílio-desemprego no país, mostrando que o indicador ficou em 12 mil na semana passada , contra expectativa de 2 mil. Isso não é bom porque significa que a economia americana está se desaquecendo avalia.
Juros
A maioria das projeções de taxas de juros fechou em queda na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pelo segundo dia consecutivo.
A trajetória declinante imperou desde a abertura dos negócios, mas a sinalização de corte da próxima Selic permaneceu em 0,30 ponto percentual.
O DI janeiro de 2007, que embute a Selic a ser definida na semana que vem, manteve-se em 13,37% ao ano; o DI janeiro de 2008 cedeu para 12,94%; e o DI janeiro de 2009 recuou a 13,09% ao ano.
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