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FMI eleva previsão de expansão da América Latina e do Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quarta-feira que o crescimento da América Latina deve ser de 4,9 por cento em 2007, acima da estimativa anterior de 4,2 por cento mas abaixo dos 5,5 por cento de 2006, em meio a uma desaceleração global provocada pelos preços do petróleo e dos metais.

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A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou os negócios desta quarta-feira em baixa de 0,50%, aos 46.939 pontos, e volume financeiro de R$ 4,330 bilhões. O mercado aprofundou suas perdas depois da divulgação da ata do banco central americano, Federal Reserve (ou Fed).

No documento, a instituição monetária chama a atenção para o risco da redução de investimentos no país, que poderá afetar o crescimento. Além disso, indica que novos aumentos de juros podem ser necessários .

ATA

"O Comitê concordou que futuras políticas poderão ser necessárias para estimular uma inflação mais baixa", disse o Fed na minuta divulgada nesta quarta-feira. Durante a manhã, o índice Ibovespa havia batido recorde de 47.573 pontos.

— O mercado ja havia precificado tudo de positivo que vem acontecendo e agora recua em função da ata, que tem um tom negativo, parecido com o da nota divulgada logo após a última reunião do Fed (quando a taxa de juros foi mantido 5,25% em março) — diz Gustavo Barbeito, analista de investimentos do banco Prosper.

DÓLAR

Após um dia de pouca oscilação, o dólar acelerou a alta no fim do pregão com a ata do Federal Reserve e a atuação do Banco Central no mercado de câmbio à vista. A moeda americana subiu 0,49% e fechou vendida a R$ 2,0380 .

No leilão de compra de dólar no mercado à vista, que tem sido realizado diariamente pelo BC, a autoridade monetária aceitou pelo menos nove propostas, segundo operadores.

Nos Estados Unidos, as bolsas também fecharam em queda. O Dow Jones caiu 0,71%; o Nasdaq recuou 0,74% e o S&P retrocedeu 0,66%.

MUDANÇA

O anúncio da a troca da diretoria de Política Monetária do Banco Central não provocou grande mudança na tendência de alta do mercado.

Mário Torós foi escolhido para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, no lugar de Rodrigo Azevedo, que pediu demissão por motivos pessoais. Para os analistas, a entrada de Torós deve acelerar a queda da taxa básica de juros, a Selic.

Nos EUA, a gigante do setor de alumínio Alcoa reportou aumento de 8,9% em seu lucro líquido do primeiro trimestre deste ano, para US$ 662 milhões, o equivalente a US$ 0,75 por ação. As receitas cresceram 11% em relação ao mesmo trimestre de 2006 e alcançaram US$ 7,9 bilhões.

Ainda no mundo corporativo, o Citigroup anunciou um corte de 17 mil funcionários em sua folha de pagamento. Outros 9,5 mil serão transferidos para áreas nos Estados Unidos onde o custo dos negócios é mais baixo ou para o exterior, informou a instituição.

JUROS

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos de depósito interfinanceiro (DI) encerraram a quarta-feira com as taxas valorizadas. O pregão de juros acompanhou a deterioração do mercado de ações dos EUA. A reação negativa em Wall Street serviu como suporte para uma correção nos negócios locais. IPCA, mudanças no Banco Central e especulações sobre a criação de um feriado nacional também influenciaram o humor.

O contrato de DI para julho marcou 12,32% anuais, com alta de 0,02 ponto percentual. O ativo para outubro marcou 12,09% anuais, com acréscimo de 0,03 ponto. Janeiro de 2008 projetou 11,90% anuais, com avanço de 0,02 ponto. Julho do próximo ano terminou com alta de 0,05 ponto, a 11,69% ao ano. A taxa para janeiro de 2009 indicou 11,56% anuais, com aumento de 0,04 ponto. Janeiro de 2010 registrou 11,45% ao ano, com ganho de 0,05 ponto.

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