A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa nesta quinta-feira (29), depois de registrar quatro pregões seguidos de valorização. O mercado repercutiu dados locais e seguiu de perto a tendência internacional de perdas, que também atingiu a Europa e os Estados Unidos.
Com isso, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - terminou o dia em baixa de 1,46%, aos 39.638 pontos. O volume negociado no dia foi de R$ 2,8 bilhões, em forte queda em relação à véspera, quando atingiu R$ 4,8 bilhões.
Bolsas internacionais
No cenário externo, com os investidores deixando de lado expectativas de melhora e voltando o foco para a economia real, que continua sinalizando forte retração. Em Wall Street, o Dow Jones - referência para Nova York - caía mais de 2%, enquanto o indicador tecnológico Nasdaq se desvalorizava quase 3%.
Na Europa, o dia também foi negativo, graças principalmente aos bancos. O índice FTSEurofirst 300 - que reúne os principais índices europeus - caiu 1,77 por cento, para 796 pontos, após três dias de alta. Entre os prinicpais mercados, Londres teve alta de 2,45%, enquanto Frankfurt recuou 2,01% e Paris perdeu 2,15%.
Indicadores
A venda de imóveis novos caiu 14,7% em dezembro, para 331 mil unidades na taxa anualizada, pior resultado desde 1963. As indústrias receberam 2,6% menos encomendas por bens duráveis e 588 mil norte-americanos foram até um escritório do governo para receber seu seguro-desemprego na semana passada.
Entre os dados locais, o último trimestre de 2008 foi o pior dos últimos dez anos para indústrias brasileiras, com queda da produção e do nível de emprego, com os empresários se mostrando insatisfeitos. A informação está na sondagem feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários do setor, divulgada nesta quinta-feira (28).
Ainda no Brasil, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) fechou o mês de janeiro com deflação de 0,44%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é a menor desde setembro de 2005, quando ficou negativa em 0,53%. O IGP-M é usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel.
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