A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou esta segunda-feira (15) em baixa, depois de ganhar 0,72% na semana passada. O principal índice do mercado paulista, o Ibovespa, caiu 0,45%, para 69.025 pontos.

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O pregão foi marcado pelo exercício de opções de ações e por novos temores em relação a uma desaceleração forçada na China.

O giro financeiro da sessão foi de R$ 10,6 bilhões, dos quais mais de R$ 5 bilhões corresponderam a contratos de opções de ações.

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Além disso, a expectativa em torno de um plano para regular o setor financeiro nos Estados Unidos, apresentado nesta segunda, pressionou as ações de bancos norte-americanos.

O medo de que um aperto monetário iminente na China para conter a inflação reduza as importações de uma das maiores economias do planeta derrubou as commodities e pressionou as bolsas pelo mundo.

De acordo com profissionais do mercado, o investidor reagiu a comentários do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, neste domingo (14), de que esse será o ano mais complicado do século para o país, cujos desafios são administrar com habilidade o crescimento estável, a reestruturação da economia e as expectativas inflacionárias.

"Hoje, o Ibovespa pagou o pato por se muito sensível às commodities", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Ações de siderúrgicas de de companhias de petróleo foram as que mais pesaram. No primeiro grupo, o carro foi puxado por MMX, que caiu 3,1%, a R$ 13,59, após a companhia ter anunciado na sexta-feira (12) que teve prejuízo de R$ 65,2 milhões no quarto trimestre de 2009.

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Já entre as petroleiras, o destaque negativo foi outra companhia do empresário Eike Batista, a OGX, com declínio de 2,9%, a R$ 16,80.

Em dia de queda do barril do petróleo, a ação preferencial da Petrobras também não resistiu, caindo 0,8%, a R$ 36,77.