A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reverteu a tendência de alta verificada ao longo do dia e fechou em queda de 1,26%, a 40.815 pontos e volume financeiro de R$ 3,786 bilhões. O dólar fechou em queda de 0,19%, negociado a R$ 2,1420 para venda, apesar de um movimento de compra do BC no mercado à vista. O risco-País apresentou alta de 1,39%, atingindo os 219 pontos-básicos.
Segundo o gerente da área de operações com renda variável da corretora Concórdia, Romeu Vidale, o mercado seguia o aprofundamento da queda do índice Dow Jones, que acabou encerrando em baixa de 0,60%, a 12.103,30 pontos.
O Nasdaq, que operou em alta durante boa parte do dia, influenciando a Bovespa, também caiu 0,37%, a 2.376,01pontos, enquanto o S&P teve perda de 0,53%, a 1.378,33 pontos.
Além disso, houve a divulgação de um relatório da Fitch, no qual a agência dizia que a recomendação de investimento ainda poderia demorar a ser obtida pelo Brasil contou.
Em nota, a agência confirmou o rating BB para última emissão feita pelo país, de US$ 1,5 bilhão em Global Bonds. No entanto, ressaltou que as incertezas no médio prazo sobre o crescimento da economia e as projeções de aumento das exportações, assim como as pressões sobre a política macroeconômica, poderão atrasar a obtenção do grau de investimento.
De qualquer forma, o mercado aproveitou para realizar os lucros obtidos nos últimos dias explicou.
As ações ordinárias da Companhia Vale do Rio Doce sustentaram a maior alta do Ibovespa, de 2,96%, a R$ 59,00. As preferenciais subiram 1,83%, para R$ 49,50. A empresa registrou um lucro recorde no terceiro trimestre do ano, de R$ 4 bilhões.
Já as ações ordinárias da Petrobras tiveram queda de 0,18%, negociadas a R$ 49,35. As preferenciais subiram 0,08%, cotadas a R$ 44,70.
No Brasil, também influenciaram no início do dia a divulgação de outros resultados. O Grupo Ipiranga, teve lucro de R$ 136,2 milhões, e o Unibanco, que ganhou R$ 106,1 milhões.
Já a Ambev registrou um aumento de 21,8% em seu resultado financeiro.