O dólar fechou os negócios desta terça-feira em queda de 0,50%, mesmo com mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista realizado pelo Banco Central. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,1690 para venda. Ontem, a moeda encerrou os negócios com valorização de 0,60% em conseqüência de outro leilão do BC, o primeiro desde 16 de maio.

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- O Banco Central, apesar de não explicitar isso, mantém sempre uma preocupação com eventuais acelerações do dólar que se descolem dos fundamentos, o que não é o caso. Acho que esses leilões são apenas pontuais - opinou Elson Teles, economista-chefe da corretora Concórdia.

BOVESPA

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Com o fechamento dos mercados de Wall Street devido ao feriado nacional americano e a conseqüente ausência de investidores estrangeiros, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou dentro da estabilidade mas com volume de negócios bem reduzidos.

Assim, depois de abrir em alta e sofrer pequenas oscilações ao longo do dia, o Ibovespa apresentou variação final 0,03%, aos 37.367 pontos e volume financeiro de apenas R$ 1,079 bilhão.

JUROS

Pelo quarto dia consecutivo, as taxas de juros foram negociadas, na maior parte, em queda na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMeF).

Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) de maior liquidez e mais negociados, com vencimento em janeiro de 2008, apresentaram taxa de 14,90%, mantendo-se estáveis em relação a ontem.

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VARIG

A possibilidade de que o novo leilão da VarigLog, no próximo dia 12, seja marcado por um clima de disputa, já que um grupo liderado por um ex-presidente da CSN pretende oferecer US$ 600 milhões pela Varig, fez as ações da companhia novamente dispararem na Bolsa de Valores de São Paulo.

Os papéis preferenciais da Varig (VAGV4) apresentaram alta de 24,3%, negociadas a R$ 4,97. Ontem, o papel da companhia fechou o dia com valorização expressiva de 29%, após a divulgação da convocação de uma nova assembléia de credores da Varig.

O leilão realizado no último dia 8 de junho acabou cancelado pela Justiça porque o grupo Trabalhadores Grupo Varig (TGV), o único a apresentar proposta de compra, não depositou o valor mínimo estipulado para a concretização do negócio.