A recuperação registrada pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta sexta-feira (19) não foi suficiente para reverter as perdas acumuladas de quatro quedas seguidas no mercado financeiro brasileiro.

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O índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - teve alta de 0,92%, terminando o dia aos 51.373 pontos. Na semana, entretanto, o resultado ficou negativo em 4,07% em relação aos 53.558 pontos que o índice marcou na sexta-feira da semana passada (12).

No acumulado de junho, depois de três meses seguidos de alta, a Bovespa agora registra retração. Em relação ao último pregão de maio, as perdas no mercado financeiro nacional são de mais de 3,4%.

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FMI

Nesta sexta-feira, depois de quatro pregões instáveis, a calma voltou a dominar o mercado financeiro. O principal motivo foi um comunicado do Fundo Monetário Internacional (FMI) que apontou sinais de recuperação na economia.

Em conferência realizada por uma associação comercial na Turquia, o vice-diretor-gerente do FMI, John Lipsky, alertou, no entanto, que ainda é cedo para declarar vitória, porque as condições financeiras estão longe do normal e o mundo ainda está em recessão.

"Embora os últimos dados apontem para um arrefecimento da contração global, ainda há muita incerteza sobre o momento e o ritmo da recuperação", destacou Lipsky.

Outros pregões

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As informações do FMI foram repercutidas no mundo todo. O índice FTSEurofirst 300, referência dos mercados acionários europeus, fechou em alta de 1,5%, a 863 pontos, em uma sessão marcada pelo vencimento de índice futuro, de opções sobre índice e de opções sobre ações. Na semana, contudo, o indicador acumulou queda de 2,5%.

Em Wall Street, ao contrário do que ocorreu na Europa, o fechamento não mostrou um padrão definido. O índice Dow Jones, referência para Nova York, teve queda de 0,19%, enquanto os indicadores Nasdaq (de ações de tecnologia) e Standard & Poor's (que reúne grandes empresas dos EUA) subiram 1,09% e 0,31%, respectivamente.