Após abrir em alta nesta sexta-feira (15), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reverteu a trajetória ainda de manhã e passou a intensificar sua queda, arrastada pelo recuo dos preços das commodities no mercado internacional.
Por volta das 15h, o indicador Ibovespa - principal referência para o mercado brasileiro - apontava uma queda de 1,93%, operando aos 54.072 pontos.
Novamente, as variações nos preços do petróleo e dos metais ditavam o rumo do pregão. "As maiores quedas do dia são de empresas de siderurgia, além de Petrobras caindo em repercussão à queda do petróleo", afirmou Ricardo Tadeu Martins , gerente de pesquisa da Planner Corretora.
Na bolsa de Nova York, os investidores analisam os dados sobre a produção industrial do país, que mostrou aumento de 0,2% em julho.
"A melhora que temos visto no mercado externo prejudica os emergentes, porque os investidores desfazem posições neles para aproveitar melhores oportunidades que surgiram depois das quedas lá fora", acrescentou Martins.
O dólar mantém sua trajetória de valorização ante as principais moedas globais, atingindo nesta sexta o maior valor em dois anos ante a libra. A moeda norte-americana também ganha sobre o euro. Por aqui, o cenário não é diferente. Desde o começo de agosto, o dólar já subiu 4% ante o real.
Na Europa, a sexta-feira é de baixa, com o setor automotivo liderando as perdas. Por sua vez, a maioria das bolsas asiáticas terminou em queda.
Pregão de quinta
Na quinta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo nesta quinta-feira (14). Principal indicador da bolsa paulista, o Ibovespa subiu 1,04%, aos 55.138 pontos. O volume negociado foi de R$ 4,1 bilhões.
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