A Bolsa de Valores de São Paulo operava em alta de 1,38% nesta terça-feira, após atingir o recorde de 45.089 pontos. O volume financeiro era de R$ 859 milhões, com uma projeção de R$ 2 bilhões para o dia.
O dólar se mantinha estável, negociado a R$ 2,1350. O risco-país, por sua vez, operava no mesmo patamar do fechamento da semana passada, a 193 pontos básicos.
O mercado americano de ações não funciona nesta terça-feira, em função do luto pela morte do ex-presidente Gerald Ford. No entanto, as bolsas européias tinham forte alta, o que alimenta o otimismo na Bovespa.
Em Londres, o FSTE operava em alta de 1,45%; na Alemanha, o DAX subia 1,28%; Na França, o CAC ganhava 1,37%.
Segundo o sócio-diretor da Gestão Corretora André Kern, o mercado de ações refletia o cenário internacional positivo, com expectativas de forte liquidez.
A única preocupação era em relação à saída do economista Carlos Kawall da Secretaria do Tesouro Nacional, anunciada na última quinta-feira, último pregão do ano, após o fechamento dos mercados.
- É uma notícia que poderia ser preocupante, mas não chegou a ser forte o suficientemente para provocar um movimento de realizações nesta terça-feira. A gente, aqui, está muito baseado no cenário internacional e as expectativas são ótimas - diz.
As bolsas americanas não operam nesta terça-feira, em função do luto pela morte do ex-presidente dos EUA Gerald Ford.
O petróleo registrava queda de 0,18% em Nova York, negociado a US$ 60,890, depois de abrir em alta. Em Londres, o Brent recuava 0,63%, a US$ 59,760.
Durante esta manhã, o Banco Central divulgou que o mercado voltou a baixar sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,74% em 2006 , contra expectativa de 2,76% na semana passada.
A estimativa de inflação foi mantida em 3,11% no ano passado, abaixo do centro da meta, de 4,5%.