A Bolsa de Valores de São Paulo opera com forte volatilidade nesta quarta-feira, entre a mínima de 53.219 pontos e a máxima de 54.170 pontos. Por volta de 13h30 o Ibovespa recuava 0,29%, aos 54.026 pontos, com volume financeiro de R$ 2,341 bilhões. O dólar caía 0,11%, negociado a R$ 1,8810, enquanto o risco-país tinha queda de 1,88%, a 209 pontos básicos.
Em Nova York, o Dow Jones tinha alta de 0,59%, aos 13.290 pontos; o Nasdaq ganhava 0,16%, aos 2.550,44 pontos; o S&P, por sua vez, tinha alta de 0,47%, aos 1.462,17 pontos.
Segundo o sócio-diretor da Rio Gestão, André Querne, a tendência continua sendo de volatilidade no curto prazo.
- Aumentou um pouco a aversão ao risco e a possibilidade de contaminação de mercados emergentes e temos que ficar monitorando as bolsas permanentemente. Qualquer notícia que saia acaba virando o movimento para um lado ou para o outro - diz.
As bolsas de valores da Ásia caíram mais de 4% nesta quarta-feira e o iene disparou para o patamar mais alto em três meses depois que investidores abandonaram ativos mais arriscados por causa de preocupações sobre uma piora no cenário de crédito dos Estados Unidos.
Nesta terça-feira, as bolsas do Estados Unidos fecharam com perdas . No Brasil, a Bovespa também não resistiu e encerrou o pregão de terça-feira em baixa. .
- A baixa não será confinada ao mercado norte-americano. Estamos começando a ver que terá um impacto sobre outros setores financeiros do mundo - disse Chung Kyun-sik, diretor de investimentos da Eastar Investment Advisors.
Risco também na Austrália
Na Austrália o mercado recuou 3,3% O banco australiano Macquarie Bank despencou 10,67% depois que alertou que investidores de varejo enfrentam perdas de até 25% em dois de seus fundos de bônus de alto rendimento. O alerta aconteceu apenas duas semanas depois que outros dois fundos australianos divulgaram problemas semelhantes.
O nervosismo aumentou depois que um fundo hipotecário dos Estados Unidos sinalizou possível falência e o Bear Stearns suspendeu os resgastes de um fundo que investe em ativos arriscados de crédito. Isso elevou as preocupações de que os problemas do mercado de crédito de segunda linha estejam se espalhando pela economia.
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