A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue a forte volatilidade do mercado internacional sem nenhuma tendência definida nesta terça-feira. Sem indicadores econômicos de peso com divulgação prevista para esta terça-feira, os investidores operam com cautela. O dólar é negociado em alta.

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Para o economista-chefe do Banco Schain, Silvio Campos Neto, contribui ainda para aumentar a volatilidade as especulações sobre a possibilidade do Fed (banco central americano) reduzir em a taxa básica de juros dos Estados Unidos em reunião extraordinária, antes do encontro previsto para 18 de setembro.

- O mercado está muito volátil hoje (terça-feira). Não há tendência alguma definida - afirmou Campos Neto, lembrando que qualquer notícia sobre a crise americana de crédito imobiliário poderá alterar o rumo dos pregões.

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Às 11h20, o Ibovespa, principal indicador do mercado acionário brasileiro, operava próximo da estabilidade, com ligeira alta de 0,06%, aos 49.237 pontos. Antes disso, o Ibovespa chegou a cair quase 1%, variando entre 49.478 e 48.739 pontos. O dólar subia 0,69%, para R$ 2,043.Bolsas americanas operam em baixa

As bolsas americanas operavam em baixa. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caía 0,34%, para 13076,3 pontos. Já o índice da bolsa eletrônica Nasdaq recuava 0,15%, aos 2504,87 pontos.

Os mercados europeus também não tinham tendência definida. Às 11h20 (horário de Brasília), a bolsa de Londres caía 0,48%. Já o mercado de Frankfurt subia 0,20%. Paris operava em baixa de 0,11%.

Na Ásia, as principais bolsas ampliaram os ganhos obtidos na segunda-feira e fecharam novamente com valorização. Contribuiu para a alta mais uma injeção de recursos no mercado feita pelo banco central japonês, que somou US$ 7 bilhões. Esta foi a quarta atuação consecutiva da autoridade monetária japonesa e a sexta nos últimos 12 dias.