A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue a tendência pessimista observada nos mercados mundiais nesta terça-feira (11) e opera em queda. Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa caía 3,03% por volta das 15h12, para os 35.660 pontos. Investidores reagem negativamente aos resultados corporativos de empresas norte-americanas, como a General Motors e a AIG. Anúncios de perdas intensificam o termor de que a crise de crédito tenha fortes impactos na economia real.
A principal fonte de preocupação do mercado foi a GM, cujas ações da empresa tombaram para o menor nível em 62 anos, puxadas por perdas bilionárias e declarações de que a empresa estaria lutando contra a falência.
O temor sobre a possibilidade uma recessão econômica foi um "balde de água fria" sobre o ânimo gerado pelo anúncio de um pacote econômico de US$ 586 bilhões.
Mais perdas tiram o sono dos investidores. A gigante hipotecária dos EUA Fannie Mae, que está atualmente sob proteção estatal, anunciou na segunda um prejuízo de US$ 29 bilhões no terceiro trimestre.
Além disso, a seguradora AIG anunciou que teve prejuízo recorde e terá ajuda adicional do governo americano. A avaliação dos agentes é de que embora o pacote de estímulo de crescimento na China seja relevante e positivo, a decisão em si tem pouco efeito para a economia americana, apenas para empresas com operações no país asiático.
No setor financeiro, American Express, que atua com no segmento de cartões de crédito, pediu permissão para virar um banco e, assim, poder buscar socorro junto ao governo.
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Por aqui, as atenções estão voltadas para os resultados trimestrais. Destaque para a operadora de telefonia celular Vivo, que reportou lucro de líquido de R$ 129,8 milhões para o terceiro trimestre do ano, um salto de quase 30 vezes sobre os R$ 4,4 milhões obtidos em igual período do ano passado.
Após o encerramento dos negócios, as atenções ficam voltadas para os números da Petrobras. Pela previsão da Ativa Corretora, a estatal lucrou R$ 9,61 bilhões entre julho e setembro.