As bolsas americanas ditaram o ritmo dos negócios desta terça-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Depois de alternar altas e baixas pela manhã, o Índice Bovespa ganhou fôlego e fechou em alta de 1,42%, aos 36.626 pontos. Os negócios somaram R$ 2,608 bilhões.

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A Bovespa seguiu à risca o desempenho das bolsas nos Estados Unidos, que oscilaram ao sabor da repercussão de notícias de conjuntura. A principal delas foi a alta de 2,3% nas vendas do varejo em janeiro, bem acima do 0,8% estimado pelos analistas. Para esta quarta-feira, é grande a expectativa em torno do discurso do novo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke.

Em princípio, as bolsas americanas reagiram com cautela ao número das vendas no varejo. Isso porque o salto do indicador sugere a continuidade do processo de aumentos graduais nas taxas de juros daquele país. Em um segundo momento, o mercado americano reagiu, minimizando o risco de novos apertos monetários.

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Por aqui, o destaque do dia foi a pesquisa CNT/Sensus, que revelou uma virada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a sondagem, Lula abriu vantagem de 10 pontos percentuais sobre o pré-candidato tucano José Serra, atual prefeito de São Paulo.

Petrobras PN, ação de maior peso na composição do Índice Bovespa, subiu 0,24% e impediu uma alta maior da bolsa. O desempenho discreto se deveu à queda do petróleo no mercado internacional. Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores alta foram de Cesp PN (+7,72%) e Eletropaulo PN (+6,85%). As baixas mais significativas do índice foram de Arcelor Brasil ON (-2,39%) e Embraer ON (-2,15%).